Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16489
Tipo: masterThesis
Título: Concepções de gênero na perspectiva de profissionais do centro de referência de assistência social
Autor(es): Graff, Greice
Orientador: Habigzang, Luísa Fernanda
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Data de Publicação: 2019
Palavras-chave: PSICOLOGIA SOCIAL
ASSISTENTES SOCIAIS
RELAÇÕES DE GÊNERO
PSICOLOGIA
Resumo: Profissionais que pretendem aprimorar sua atuação técnica no âmbito das políticas públicas devem estar atentos às suas concepções de gênero, pois essas influenciam suas práticas e seu relacionamento com as pessoas usuárias do serviço. Gênero refere-se às construções sociais que normatizam a subjetividade e a sexualidade das pessoas, e também às relações de poder existentes. Há maior frequência de estudos que investigam a atuação profissional sob a perspectiva de gênero no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo escassas as pesquisas com essa temática no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em localidades menores. Este estudo objetivou compreender as concepções de gênero de profissionais de nível superior que atuam no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e explorar como essas afetam suas práticas. Participaram 14 profissionais do serviço social e da psicologia que atuam em municípios de pequeno porte I (até 20 mil habitantes), do interior do Rio Grande do Sul (RS). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, transcritas integralmente e submetidas à análise temática. Os resultados indicaram que as profissionais apresentam falas que indicam uma polarização entre feminino e masculino, embora promovam reflexões sobre papéis e estereótipos de gênero. Observa-se práticas que acabam por reforçar que as atribuições da mulher são a família e o espaço doméstico, perpetuando desigualdades sociais. Também verificou-se dificuldade para as participantes identificarem e intervirem em situações de violência intrafamiliar, que ocorrem com frequência em municípios do interior do RS. Além da realização de investigações sob a perspectiva de gênero em relação às práticas socioassistenciais, é imprescindível que se promova a sensibilização e capacitação que aborde gênero e violência no âmbito das políticas públicas públicas.
Professionals who want to improve their technical performance in the context of public policies should be attentive to their gender conceptions, since these influence their practices and their relationship with the users of the service. Gender refers to social constructions that normalize people's subjectivity and sexuality, as well as to existing power relations. There is a greater frequency of studies that investigate the professional performance from a gender perspective within the Unified Health System (SUS), and the researches with this theme in the Unified Social Assistance System (SUS) are scarce, even in smaller localities. This study aimed to understand the gender conceptions of higher education professionals working at the Social Assistance Reference Center (CRAS) and to explore how these affect their practices. Participated in 14 social service and psychology professionals working in small municipalities I (up to 20 thousand inhabitants), in the interior of Rio Grande do Sul (RS). Semi-structured interviews were carried out, fully transcribed and submitted to thematic analysis. The results indicated that the professionals present speeches that indicate a polarization between feminine and masculine, although they promote reflections on gender stereotypes and roles. One observes practices reinforcing that the attributions of women are the family and the domestic space, perpetuating social inequalities. It was also difficult for the participants to identify and intervene in situations of intrafamily violence, which occur frequently in municipalities in the interior of RS. In addition to conducting research from a gender perspective in relation to socio-welfare practices, it is imperative to promote awareness and training that addresses gender and violence in the context of public policies.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16489
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