Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16649
Tipo: masterThesis
Título: Filhos de Ñanderu caminham para Karaí: uma perspectiva sobre o protagonismo guarani no sul da América lusitana do século XVIII
Autor(es): Soares, Antonio Carlos
Orientador: Santos, Maria Cristina dos
Hilbert, Klaus
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Data de Publicação: 2020
Palavras-chave: ÍNDIOS - AMÉRICA DO SUL - HISTÓRIA
GUARANIS - HISTÓRIA
ONTOLOGIA
HISTÓRIA
Resumo: A migração de um contingente extraordinário de pessoas é, em qualquer parte do mundo, um fato marcante e de interesse histórico. A transmigração de aproximadamente trinta mil pessoas dos sete povoados das Missões Jesuíticas, do lado oriental do rio Uruguai, como decorrência da execução do Tratado de Limites de 1750, firmado entre as coroas ibéricas, no sul da América, gerou desdobramentos que marcaram, inclusive, a paisagem do Continente do Rio Grande de São Pedro. Aproximadamente setecentas famílias indígenas missioneiras acompanharam o exército lusitano após as campanhas militares conhecidas como Guerra Guaranítica, redundando em aldeamentos indígenas integrados ao projeto colonial português. Buscar identificar nas fontes coloniais as motivações para a agência indígena, entendendo a opção caminhante para as possessões lusitanas como escolha intencional, tendo em mente a estrutura cultural tradicional guarani, observando tanto os aspectos adquiridos durante os processos coloniais ibéricos quanto o modo de ser ancestral, foi a tarefa neste estudo, para além da análise dos mundos em contato. Uma análise que compreendeu o contato cultural como essencialmente corpóreo, que pode ser entendido como mundos sensíveis, que se sobrepuseram, em lugares e em paisagens que foram – e ainda são – apropriadas de maneiras distintas pelos agentes históricos.
La migración de un contingente extraordinario de personas es, en cualquier parte del mundo, un hecho notable y de interés histórico. La transmigración de aproximadamente treinta mil personas de las siete aldeas de las Misiones Jesuitas, en el lado oriental del río Uruguay, como resultado de la ejecución del Tratado de Límites de 1750 firmado entre las coronas ibéricas, en el sur de América, generó desarrollos que incluso marcaron el paisaje del Continente de Río Grande de São Pedro. Aproximadamente setecientas familias misioneras acompañaron al ejército portugués después de las campañas militares conocidas como la Guerra Guaranítica, lo que resultó en aldeas indígenas integradas en el proyecto colonial portugués. Buscar identificar en las fuentes coloniales las motivaciones para la agencia indígena, entendiendo la opción de caminar hacia las posesiones portuguesas como una elección intencional, teniendo en cuenta la estructura cultural tradicional guaraní, observando tanto los aspectos adquiridos durante los procesos coloniales ibéricos como la forma de ser ancestral, fue la tarea en este estudio, además del análisis de los mundos en contacto. Un análisis que entendía el contacto cultural como esencialmente corpóreo, que puede entenderse como mundos sensibles, que se superponen, en lugares y paisajes que fueron, y aún son apropiadas de diferentes maneras por los agentes históricos.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16649
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DIS_ANTONIO_CARLOS_SOARES_COMPLETO.pdfTexto completo1,77 MBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.