Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16659
Tipo: doctoralThesis
Título: Afetividade e reflexividade: sobre a possibilidade de realização das relações de tolerância a partir de uma leitura da filosofia de Benedictus de Spinoza
Autor(es): Silva, Elainy Costa da
Orientador: Oliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes de
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Data de Publicação: 2020
Palavras-chave: TOLERÂNCIA (FILOSOFIA)
AFETIVIDADE
ALEGRIA
FILOSOFIA
Resumo: A proposta desta pesquisa consiste em compreender como é possível, a partir da afetividade e da reflexividade, a realização das relações de tolerância segundo uma leitura da filosofia de Benedictus de Spinoza, pensador holandês do século XVII. A problemática posta como direcionamento da tese é pensar de que modo é possível a minimização dos conflitos presentes em um corpo político, de cuja pluralidade faz parte. Para essa articulação, serão analisadas como as relações afetivas estabelecem-se e como o desenvolvimento da reflexividade acontece na estrutura da própria afetividade humana no seio dos afetos alegres, em especial, a partir da alegria passiva, a qual é identificada como um afeto indicador e transformador, dada a sua característica paradoxal, isto é, de ser causa indireta de tristeza, que conduz os seres humanos a questionarem suas alegrias vividas e, consequentemente, de buscarem uma alegria de nova ordem, a alegria ativa. A experimentação dessa alegria ativa é propriamente o desenvolvimento da reflexividade, ou seja, quando o ato de compreender é sentido como uma alegria mais forte e contrária do que as alegrias passivas. A partir do desenvolvimento da reflexividade, será exposto como as relações de tolerância podem ser efeito de um exercício reflexivo, possibilitando, dessa forma, conceber a tolerância como uma ação ou atividade em um sentido spinozano.
The purpose of this research is to understand how it is possible, based on affectivity and reflexivity, to achieve tolerance relations according to a reading of the philosophy of the 17th - century Dutch thinker Benedictus de Spinoza. The problem posed as the kernel of this doctoral dissertation is to think about how it is possible to minimize the conflicts present in a political body, in whose plurality it partakes. For this articulation, it will be analyzed how affective relationships are established and how the development of reflexivity happens in the structure of human affection itself in the midst of joyful affections, especially from passive joy, which is identified as a transformative indicator of affection, because of its paradoxical characteristic of being, at once, an indirect cause of sadness leading human beings to question their experienced joys and, consequently, to seek a new-order joy, an active joy. The experience of such an active joy is properly the development of reflexivity, that is, when the act of understanding is felt as a stronger and contrary joy than passive joys. From the development of reflexivity, it will be exposed how the relations of tolerance can be the effect of a reflexive exercise, thus making it possible to conceive of tolerance as an action or activity in a Spinozan sense.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16659
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