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dc.contributor.advisorPrates, Jane Cruz
dc.contributor.authorCarloto, Andréa Fão
dc.date.accessioned2020-11-21T12:03:35Z-
dc.date.available2020-11-21T12:03:35Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10923/16781-
dc.description.abstractEsta dissertação insere-se no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Aborda a relação entre trabalho e adoecimento mental. Tem como público-alvo servidores públicos de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), que estiveram em Licença para Tratamento de Saúde e Licença por Acidente em Serviço no ano de 2018. Apresenta como problema de pesquisa: Qual a relação entre trabalho e adoecimento mental no contexto de uma IFES localizada no Estado do Rio Grande do Sul? O objetivo geral é desocultar a relação entre trabalho e adoecimento mental junto aos servidores públicos de uma IFES, afim de dar visibilidade a questão e fornecer subsídios para que as equipes que desenvolvem a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal possam aprimorar suas estratégias de atenção ao trabalhador.Trata-se de um estudo de enfoque misto com ênfase qualitativa, fundamentado no método dialético materialista histórico. Utiliza como técnica de pesquisa a triangulação, que abarca o contexto, a pesquisa documental e pesquisa de campo. Para a análise dos dados foram utilizadas as técnicas de análise de conteúdo e análises estatísticas. Os resultados demonstram que a realidade dos servidores públicos é atravessada por processos de precarização social e do trabalho como ocorre com a totalidade dos assalariados brasileiros e os processos de adoecimento por eles vivenciados relacionam-se ao trabalho alienado, também expressam manifestações de rebeldia e resistência frente a contradição entre capital e trabalho.Evidenciou-se que o SIASS representa uma importante conquista, mas vem enfrentando um processo progressivo de desatenção e de desmonte, além disso observa-se a necessidade de se superar a centralidade atribuída a perícia e ao absenteísmo, dando maior atenção à promoção da saúde. Sobre a relação entre o trabalho e o adoecimento mental conclui-se que o trabalho é marcado pela competitividade, pela precarização e pelo não reconhecimento do servidor, que caracterizam o neoliberalismo e ampliam a corrosão da subjetividade e a incidência de adoecimento mental, o que é agravado pela sua invisibilidade e por processos de discriminação.Destaca-se, a partir da pesquisa documental e da pesquisa de campo, que a avaliação do nexo causal realizada atualmente é insuficiente e precisa ser ampliada, sendo essencial que novas pesquisas abordem a temática.pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation is part of the Post-Graduate Program in Social Service of the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul (PUCRS). It approaches the relationship between work and mental illness. Its target audience is public workers from a Federal Institution of Higher Education (FIHE), who were on Health Care Leave and On-the-job Accident Leave in 2018. The research problem is: What is the relationship between work and mental illness in the context of an FIHE located in the State of Rio Grande do Sul? The general objective of this study is to unveil the relationship between work and mental illness with public workers of an FIHE, in order to give visibility to the issue and provide subsidies for teams that develop the Health Care and Workplace Safety Policy for Public workers from the Federal Government, to improve their worker care strategies.A mixed focus study with a qualitative emphasis was developed, based on the historical materialistic dialectical method. It uses triangulation as a research technique, which encompasses the context, documentary research and field research. For data analysis, content analysis and statistical analysis techniques were used. The results obtained, demonstrate that the reality of public workers is crossed by processes of social and work precariousness, as occurs with all Brazilian wage earners and the processes of illness experienced by them are related to alienated work, but also express manifestations of rebellion and resistance to the contradiction between capital and labor.It seems evident that SIASS represents an important achievement, but it has been facing a progressive process of inattention and dismantling, in addition there is a need to overcome the centrality attributed to expertise and absenteeism, providing better attention to health promotion. Regarding the relationship between work and mental illness, it was concluded that work is marked by competitiveness, precariousness and the lack of recognition of public workers, which characterize neoliberalism and amplify the corrosion of subjectivity and the incidence of mental illness, which it is aggravated by its invisibility and by discrimination processes.It is also noteworthy, based on documentar and field research, that the assessment of the causal nexus currently carried out is insufficient and needs to be expanded, for this it is essential that new researches discuss the issue.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectTRABALHO - ASPECTOS PSICOLÓGICOSpt_BR
dc.subjectSAÚDE MENTALpt_BR
dc.subjectTRABALHOpt_BR
dc.titleTrabalho e adoecimento mental dos servidores públicos: facetas da precarização em uma Instituição Federal de Ensino Superiorpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Serviço Socialpt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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