Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/16804
Tipo: masterThesis
Título: Ressonância magnética por elastografia no diagnóstico de fibrose hepática
Autor(es): Schambeck, João Paulo Leal
Orientador: Hochhegger, Bruno
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Fecha de Publicación: 2020
Palabras clave: CIRROSE HEPÁTICA
ELASTOGRAFIA
ESPECTROSCOPIA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FÍGADO - DOENÇAS
Resumen: Introdução: A fibrose hepática pode ser reversível com tratamentos específicos e sua detecção precoce faz com que o tratamento comece antes de atingir um grau irreversível. A biópsia hepática, apesar de ser considerada o padrão ouro para a detecção de fibrose, é um método invasivo, sujeito a possíveis complicações como sangramento, pneumotórax, perfuração de vias biliares e morte. Por outro lado, a ressonância magnética por elastografia (MRE) demonstrou ser um método não invasivo eficaz para detectar fibrose hepática. Objetivo: avaliar a relação entre dados demográficos e clínicos, rigidez hepática e alteração morfológica do parênquima hepático. Segundo, avaliar os fatores preditivos associados à alteração morfológica do parênquima hepático. Métodos: Este é um estudo transversal e duplo-cego. Os dados dos prontuários eletrônicos desses pacientes foram avaliados. A MRE foi realizada com 1,5 Tesla, usando uma sequência de pulso de eco de recordação de gradiente e analisado por dois leitores independentes, cegos para informações clínicas e pontuação morfológica. Resultados: Cento e vinte e três sujeitos foram avaliados retrospectivamente, com idade média de 52,8 ± 12,7 anos, e houve predomínio do sexo masculino, 73 (59,3%). O valor médio da rigidez hepática foi de 2,9 kPa (IC 95% 2,7 - 3,1). O coeficiente kappa de Cohen mostrou uma excelente concordância de 0,931 (IC 95% 0,95-0,97) para rigidez hepática entre os leitores R1 e R2. Os indivíduos “anormais” apresentaram rigidez média do fígado significativamente maior (4,10 ± 1,45 kPa) em comparação com aqueles sem alteração morfológica do parênquima hepático (2,48 ± 0,53 kPa, p <0,001). Além disso, identificamos o alcoolismo (p = 0,044), hepatite C (p = 0,008) e cirrose (p = 0,016) como fatores independentes associados a alterações morfológicas do parênquima hepático. Conclusão: Nossos resultados encontraram uma relação significativa entre a arquitetura do parênquima hepático e alcoolismo, comorbidades hepáticas e rigidez hepática. Além disso, observamos o alcoolismo, hepatite C e cirrose como fatores independentes associados a alterações morfológicas do parênquima hepático.
Background: Liver fibrosis can be reversible with specific treatments and its early detection causes treatment to begin before reaching an irreversible degree. Liver biopsy, despite being considered the gold standard for detecting fibrosis, is an invasive method, subject to possible complications such as bleeding, pneumothorax, puncture of biliary trees and death. On the other hand, magnetic resonance elastography (MRE) has been shown to be effective non-invasive method for detecting liver fibrosis. Objective: to evaluate the relationship between demographic and clinical data, liver stiffness and morphological alteration of the hepatic parenchyma. Secondly, to evaluate the predictive factors associated with the morphological alteration of the hepatic parenchyma. Methods: This is a cross-sectional and double blind study. Data from the electronic medical records of these patients were evaluated. MRE was performed at 1.5 T by using a gradient-recalled-echo pulse sequence, and analyzed by two independent readers, blinded to clinical information and morphological scoring. Results: One-hundred twenty three subjects were retrospectively evaluated, with mean age of 52.8±12.7 years, and there was a predominance of males, 73 (59.3%). The mean liver stiffness value was 2.9 kPa (95% CI 2.7 – 3.1). The Cohen's kappa coefficient showed an excellent agreement of 0.931 (95% CI 0.95–0.97) for measured liver stiffness values between readers R1 and R2. Subjects “abnormal” showed a mean liver stiffness significantly higher (4.10 ± 1.45 kPa) compared to those without morphological alteration of the hepatic parenchyma (2.48 ± 0.53 kPa, p < 0.001). In addition, we identified alcoholism (p = 0.044), hepatitis C (p = 0.008) and cirrhosis (p = 0.016) as independent factors associated with morphological alterations of the hepatic parenchyma. Conclusions: Our results found a significant relationship between architecture of the hepatic parenchyma and alcoholism, hepatic comorbidities and liver stiffness. In addition, we observed the alcoholism, hepatitis C, and cirrhosis as independent factors associated with morphological alterations of the hepatic parenchyma.
URI: https://hdl.handle.net/10923/16804
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
DIS_JOAO_PAULO_LEAL_SCHAMBECK_COMPLETO.pdfTexto completo1,49 MBAdobe PDFAbrir
Ver


Todos los ítems en el Repositorio de la PUCRS están protegidos por derechos de autor, con todos los derechos reservados, y están bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Sepa más.