Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/19597
Tipo: masterThesis
Título: A escala centiloide na avaliação e classificação Β-Amiloide em diferentes trajetórias cognitivas do envelhecimento
Autor(es): Souza, Giordana Salvi de
Orientador: Silva, Ana Maria Marques da
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Data de Publicação: 2021
Palavras-chave: ENVELHECIMENTO
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
GERONTOLOGIA
GERIATRIA
Resumo: O envelhecimento tem seus efeitos em nível molecular, celular, vascular e morfológico e o envelhecimento cerebral pode seguir como um envelhecimento de sucesso (superidosos), um envelhecimento normal e um envelhecimento patológico (doença de Alzheimer). O envelhecimento patológico apresenta o acúmulo extracelular de placas senis compostas do peptídeo β-amiloide (βA) e da proteína tau. As técnicas de imageamento por tomografia por emissão de pósitron ou PET têm proporcionado novas abordagens para apoiar um diagnóstico diferencial da demência. A escala Centiloide (CL) foi desenvolvida para reduzir a varia-bilidade do protocolo de processamento e produzir uma quantificação mais precisa e harmonizada das imagens de PET adquiridas com diferentes radiotraçadores βA. Este estudo visa explorar o uso da escala CL na quantificação PET com radiotraçadores βA a fim de avaliar trajetórias distintas de envelhecimento cognitivo, investigando a classificação βA dos indivíduos usando diferentes pontos de corte para a positividade βA. A equação de conversão da escala CL foi aplicada em quatro grupos: superidosos (SA), controles saudáveis idosos (AC), controles saudáveis de meia-idade (MC), e indívíduos com Doença de Alzheimer (DA). Três pontos de corte diferentes de positividade na carga βA (Jack et al. 2017, Salvadó et al. 2019, e Amadoru et al. 2020) foram aplicados em valores da escala CL para diferenciar o acúmulo patofisiológico precoce βA e a patologia estabelecida βA. O grupo DA exibiu um aumento significativo da carga βA em comparação com o MC, mas não com o AC. Ambos os grupos de controles saudáveis não foram significativamente diferentes entre eles.Dependendo do ponto de corte utilizado (10 CL, 19 CL, ou 30 CL), 7,5% dos indivíduos foram classificados erroneamente na positividade βA e três indivíduos SA foram classificados como βA positivos. Para o grupo AC, obtivemos cerca de 40 a 60% dos indivíduos classificados como positivos. Embora a escala CL tenha sido desenvolvida para padronizar o método de aquisição e processamento das imagens, ainda é necessário um estudo que padronize os pontos de corte para diferenciação dos indivíduos ao longo dos valores CL. Os resultados do presente estudo confirmam a recomendação do International Working Group (2021), de que o diagnóstico de DA deve considerar os padrões biológicos e os sintomas clínicos, sendo que a avaliação pré-clínica da positividade de βA não é recoO envelhecimento tem seus efeitos em nível molecular, celular, vascular e morfológico e o envelhecimento cerebral pode seguir como um envelhecimento de sucesso (superidosos), um envelhecimento normal e um envelhecimento patológico (doença de Alzheimer). O envelhecimento patológico apresenta o acúmulo extracelular de placas senis compostas do peptídeo β-amiloide (βA) e da proteína tau. As técnicas de imageamento por tomografia por emissão de pósitron ou PET têm proporcionado novas abordagens para apoiar um diagnóstico diferencial da demência. A escala Centiloide (CL) foi desenvolvida para reduzir a variabilidade do protocolo de processamento e produzir uma quantificação mais precisa e harmonizada das imagens de PET adquiridas com diferentes radiotraça-dores βA. Este estudo visa explorar o uso da escala CL na quantificação PET com radiotraçadores βA a fim de avaliar trajetórias distintas de envelhecimento cognitivo, investigando a classificação βA dos indivíduos usando diferentes pontos de corte para a positividade βA.A equação de conversão da escala CL foi aplicada em quatro grupos: superidosos (SA), controles saudáveis idosos (AC), controles saudáveis de meia-idade (MC), e indívíduos com Doença de Alzheimer (DA). Três pontos de corte diferentes de positividade na carga βA (Jack et al. 2017, Salvadó et al. 2019, e Amadoru et al. 2020) foram aplicados em valores da escala CL para diferenciar o acúmulo patofisiológico precoce βA e a patologia estabelecida βA. O grupo DA exibiu um aumento significativo da carga βA em comparação com o MC, mas não com o AC. Ambos os grupos de controles sau-dáveis não foram significativamente diferentes entre eles. Dependendo do ponto de corte utilizado (10 CL, 19 CL, ou 30 CL), 7,5% dos indivíduos foram classificados erroneamente na positividade βA e três indivíduos SA foram classificados como βA positivos. Para o grupo AC, obtivemos cerca de 40 a 60% dos indivíduos classificados como positivos. Embora a escala CL tenha sido desenvolvida para padronizar o método de aquisição e processamento das imagens, ainda é necessário um estudo que padronize os pontos de corte para diferenciação dos indivíduos ao longo dos valores CL. Os resultados do presente estudo confirmam a recomendação do International Working Group (2021), de que o diagnóstico de DA deve considerar os padrões biológicos e os sintomas clínicos, sendo que a avaliação pré-clínica da positividade de βA não é recomendada.
Aging has its effects at the molecular, cellular, vascular, and morphological level and brain aging can follow as a successful aging (superagers), a normal aging and a pathological aging (Alzheimer's disease). Pathological aging presents the as the extracellular accumulation of senile plaques composed of the β-amyloid peptide (βA) and tau protein. Imaging techniques using positron emission tomog-raphy or PET have provided new approaches to support a differential diagnosis of dementia. The Centiloid (CL) scale was developed to reduce processing pro-tocol variability and produce a more accurate and harmonized quantification of PET images acquired with different βA radiotracers. This study aims to explore the use of the CL scale in PET quantification with βA radiotracers to assess dis-tinct cognitive aging trajectories by investigating the βA classification of individu-als using different cutoff points for βA positivity. The CL scale conversion equa-tion was applied to four groups: superagers (SA), healthy age-matched controls (AC), healthy middle-aged controls (MC), and Alzheimer's disease (AD).Three different cut-off points of βA burden positivity (Jack et al. 2017, Salvadó et al. 2019, and Amadoru et al. 2020) were applied to CL scale values to differentiate early pathophysiological βA accumulation and established pathological βA. The DA group exhibited significantly increased βA load compared to MC, but not AC. Both groups of healthy controls were not significantly different from each other. Depending on the cut-off point used (10 CL, 19 CL, or 30 CL), 7.5% of our sub-jects were misclassified into βA positivity and three SA subjects were classified as βA positive. For the AC group, we obtained about 40 to 60% of individuals classified as positive. Although the CL scale was developed to standardize the method of image acquisition and processing, a study is still needed to standardize the cut-off points for differentiating individuals along the CL values. The results of this study confirm the International Working Group (2021) recommendations, that the diagnosis of AD should consider biological patterns and clinical symptoms, and preclinical assessment of βA positivity is not recommended.
URI: https://hdl.handle.net/10923/19597
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