Um superpoder sem super-herói: licenciamento arqueológico para que(m)?

Abstract

Este trabalho pretende elaborar uma discussão sobre as práticas de extroversão do conhecimento arqueológico produzido por pesquisas vinculadas ao licenciamento. Para desenvolver a discussão e apresentar sugestões ao seu final, conduzo uma contextualização histórica do campo, balizando seu início, passando por seu desenvolvimento, suas discussões e seus problemas, tanto na forma de aplicação como no resultado final. Questões pontuais como a implicação de uma divisão na ciência arqueológica entre academia e profissional, bem como responsabilidades sociais e políticas do produtor de um conhecimento tão específico também são abordadas, auxiliando o leitor no entendimento das discussões levantadas. Por fim, exemplos de ações propositivas que podem servir de inspiração, conjuntamente às sugestões apresentadas, fecham a explanação do que considero uma tentativa de solução de problema imediato na prática.

This thesis intends to elaborate a discussion on the execution of heritage education projects linked to the archaeological component of environmental licensing. To develop the discussion and raise suggestions, I conduct a historical contextualization of the field, marking its beginning, going through its development, its discussions and its problems, adressing aspects of both the application and the final results of developed projects. Specific issues such as the implication of a division in archaeological science between academics and professionals, as well as the social and political responsibilities of the archaeologists are also adressed, helping the reader to understand the discussions raised. Finally, examples of propositional actions that can serve as inspiration, assembled with the suggestions presented, close the explanation of what I consider an attempt to solve an immediate problem of practice in this field.