| Abstract: | A presente dissertação é resultado do projeto “Migrações e deslocamentos: relações internacionais, dinâmicas econômico-sociais e lógicas identitárias”, financiado pelo CNPq, cujo principal objetivo é compreender o fenômeno das migrações internacionais no mundo contemporâneo através de um olhar multidisciplinar que une diferentes formas de conhecimento. Busca-se, portanto, analisar os deslocamentos humanos frente às estruturas como contatos, acolhimento, redes de sociabilidade, questões sanitárias e de saúde, delimitado nas mulheres migrantes venezuelanas que entraram no Brasil entre os anos de 2016 a 2020, assoladas pela fome e a instabilidade econômica que a Venezuela enfrenta nos últimos anos. Dessa forma, essas mulheres passam a escolher o ato de migrar como um elemento, uma oportunidade de crescimento, sem levar em consideração as dificuldades do ser que migra, uma realidade que vai além das rupturas emocionais dos laços afetivos. Assim, sozinhas ou com seus filhos, essas mulheres cruzam as fronteiras da incerteza encontrando obstáculos nos itinerários que as acompanham na tentativa de sobreviver em uma sociedade que muitas vezes não colabora para seu desenvolvimento e interfere na construção de suas identidades e de uma esperança na busca de um único objetivo: Dignidade.
Esta disertación es el resultado del proyecto “Migraciones y desplazamientos: relaciones internacionales, dinámicas económico-sociales y lógicas identitarias”, financiado por el CNPq, cuyo principal objetivo es comprender el fenómeno de las migraciones internacionales en el mundo contemporáneo a través de una perspectiva multidisciplinar que une diferentes formas de conocimiento. Por lo tanto, el objetivo es analizar los desplazamientos humanos frente a estructuras como contactos, acogida, redes de sociabilidad, temas sanitarios y de salud, delimitados en mujeres migrantes venezolanas que ingresaron a Brasil entre los años 2016 a 2020, devastadas por el hambre y la inestabilidad económica que Venezuela ha enfrentado en los últimos años. De esta forma, estas mujeres pasan a elegir el acto de migrar como un elemento, una oportunidad de crecimiento, sin tomar en cuenta las dificultades del ser que migra, realidad que va más allá de las rupturas emocionales de los vínculos afectivos. Así, solas o con sus hijos, estas mujeres cruzan las fronteras de la incertidumbre, encontrando obstáculos en los itinerarios que las acompañan en un intento por sobrevivir en una sociedad que muchas veces no colabora para su desarrollo e interfiere en la construcción de sus identidades y de una esperanza en la búsqueda de un único objetivo: la Dignidad. |
