Abstract: | Esta pesquisa tem como objetivo problematizar a trajetória profissional da cantora popular do rádio e brasileira Ângela Maria (1929-2018), tendo como fonte a extinta Revista do Rádio do Rio de Janeiro, entre os anos de 1951 a 1970, consultando o acervo na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Nossa metodologia se baseia nos teóricos da Nova História Cultural, através de pesquisa bibliográfica, situando a imprensa ilustrada no Brasil, para chegarmos à Revista do Rádio e como ela alimentava a curiosidade dos fãs da cantora, além dos shows, viagens, programas de rádio e televisão, insinuando, informando e provocando a trajetória expandida da artista em suas diversas fases. Sobre o repertório, compositores/compositoras, programação de rádio e TV, dialogamos com os historiadores Alcir Lenharo (1995), Lia Calabre (1996; 2002; 2004), Adalberto Paranhos (2005) e Maria Izilda Santos de Matos (1996). Sobre a imprensa brasileira, suas evoluções, heranças, contornos, mudanças e fracassos, construímos paralelos com os estudos de Pâmela Keiti Baena (2016), Marialva Barbosa (2016), Thomaz Souto Corrêa (2013), Newton Dângelo (2013), Doris Fagundes Haussen (2001), Tania Regina de Luca (2008), Ana Paula Goulart Ribeiro (2006), entre outros/as. Nas questões raciais e a forma como a Revista do Rádio falava da cor da pele de Ângela, aproximamos as discussões com Renato Ortiz (1985), Adilson Moreira (2019), Silvio Almeida (2018) e Sueli Carneiro (2011). This research aims to problematize the professional trajectory of the popular singer of radio and Brazilian Ângela Maria (1929-2018), having as its source the extinct Revista do Rádio do Rio de Janeiro, between the years 1951 to 1970, consulting the collection in the Digital Library Of the National Library. Our methodology is based on the theorists of the New Cultural History, through bibliographic research, situating the press illustrated in Brazil, to get to Revista do Rádio and how it fueled the curiosity of the singer's fans, in addition to shows, trips, radio programs and television, insinuating, informing and provoking the expanded trajectory of the artist in its various phases. About the repertoire, composers/composers, radio and TV programming, we dialogue with historians Alcir Lenharo (1995), Lia Calabre (1996; 2002; 2004), Adalberto Paranhos (2005) and Maria Izilda Santos de Matos (1996). About the Brazilian press, its evolutions, heritages, contours, changes and failures, we built parallels with the studies of Pâmela Keiti Baena (2016), Marialva Barbosa (2016), Thomaz Souto Corrêa (2013), Newton Dângelo (2013), Doris Fagundes Haussen (2001), Tania Regina de Luca (2008), Ana Paula Goulart Ribeiro (2006), among others. In racial issues and the way Revista do Rádio spoke about the color of Angela’s skin, we approached the discussions with Renato Ortiz (1985), Adilson Moreira (2019), Silvio Almeida (2018) and Sueli Carneiro (2011). |