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dc.contributor.advisorFay, André Poisl-
dc.contributor.authorSouza, Alessandra Borba Anton de-
dc.date.accessioned2024-02-01T12:05:04Z-
dc.date.available2024-02-01T12:05:04Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10923/25924-
dc.description.abstractImportância: Estima-se que 10% das mulheres com câncer de mama (CM) têm uma variante patogênica (VP) em algum gene de alto ou moderado risco associado ao CM. A identificação dessas VPs possibilita: mudanças no tratamento cirúrgico e radioterápico, decisão para o uso de terapias direcionadas, seleção de exames de imagem no seguimento individualizados, estratégias para redução de risco de novos canceres e identificação e manejo de familiares em risco. O acesso ao teste genético germinativo (GGT – germline genetic test), o qual identifica os indivíduos com CM hereditário, evoluiu na última década com maior oferta e menos custo nos testes genéticos, assim como um aumento nos indivíduos identificados como portadores dessas VPs. Com base nos benefícios citados, as recomendações atuais para a realização de GGT variam desde a identificação de indivíduos de alto risco para CM hereditário até a recomendação de testar todas as mulheres com CM. Apesar de todos esses avanços e recomendações, o número de mulheres com CM testadas continua baixo em todo o mundo, incluindo países de baixa e média renda (LMIC – low-and-middle-income country). A frequência de testes realizados e as estratégias de melhorias ao acesso ao GGT são desconhecidos no Brasil. Objetivo: Analisar a frequência de realização do GGT em mulheres com CM e identificar as barreiras para a realização do GGT em LMIC. Metodologia: Análise transversal do estudo de coorte prospectivo, multicêntrico, brasileiro em mulheres com câncer de mama, AMAZONA III. Foram coletados dados relacionados ao acesso e frequência do GGT na coorte e um grupo de alto risco para CM hereditário foi identificado. Variáveis das pacientes e dos centros de tratamentos foram analisadas para identificar possíveis barreiras a realização do GGT através de análise de regressão multivariada de Poisson associando as varáveis com a realização do GGT. Um valor de p< 0,05 foi considerado significativo. Resultados: De um total de 2.974 mulheres da coorte, 1.476 (49%) foram classificadas como grupo de alto risco para CM hereditário e 289 dessas 1.476 (19.58%) foram classificadas como não sendo de alto risco pelo seu próprio centro de tratamento. O aconselhamento genético foi recomendado para 521 (17% da coorte e 35,2% do grupo de alto risco) e 282 (9% da coorte e 19% do grupo de alto risco) realizaram o GGT. Entre as pacientes classificadas de alto risco, 97% das tratadas pelo sistema de saúde público e 56% das mulheres tratadas pelo sistema de saúde privado não realizaram o GGT. Idade, escolaridade, renda mensal, assim como a presença de profissional para realização de aconselhamento genético e ser tratada num centro acadêmico foram associadas a taxa de realização do GGT (p<0,05). Entre as 282 mulheres testadas, 50 (17%) tinham VP no GGT. Conclusão: Nesta grande coorte de mulheres brasileiras com CM, menos de 10% realizaram o GGT. Mesmo no sistema de saúde privado, onde o teste é disponível, menos de 50% das pacientes de alto risco foram testadas. As disparidades e barreiras identificadas enfatizam a necessidade de investimento em educação e podem auxiliar nas estratégias para melhorar o acesso ao aconselhamento e realização do GGT em LMIC.pt_BR
dc.description.abstractImportance: It is estimated that 10% of women with breast cancer (BC) have a pathogenic variant (VP) in some BC-associated genes. The identification of these PVs associated with hereditary BC allows for changes in local treatment, use of targeted therapies, individualized follow-up imaging tests, reduced risk of new cancers, and identification and management of family members at risk. Access to germline genetic testing (GGT) has evolved over the last decade with greater availability and lower cost of genetic testing, as well as an increase in individuals identified as having PV. Based on the cited benefits, current recommendations for performing GGT range from identifying individuals at high risk for hereditary BC to recommending testing all women with BC. Despite all these advances and recommendations, the number of women with hereditary BC remains low worldwide, including in low- and middle-income countries (LMIC). The frequency of tests performed and the strategies for improving access are unknown in Brazil. Objective: To analyze the frequency of GGT performance in women with BC and to identify the barriers to GGT uptake in an LMIC. Methodology: Cross-sectional analysis in the prospective, multicenter, Brazilian cohort study of women with BC, AMAZONA III. GGT access and frequency data were collected, and a high-risk group for hereditary CM was identified. Patient and treatment center variables were attended to identify potential barriers to performing the GGT through multivariate Poisson regression analysis associating variables with performing the GGT. A value of p< 0.05 was considered significant. Results: Of 2974 women in the cohort, 1476 (49%) were classified as a high-risk group for hereditary BC, and 289 of these 1476 (19.58%) were classified as not high-risk by their treatment center. Genetic counseling was recommended for 521 (17%) of the cohort and only 282 (9%) underwent the GGT. Among patients classified as high risk, 97% of those treated by the public health system and 56% of the women treated by the private health system did not undergo the GGT. Age, schooling, monthly income, as well as the presence of a professional to provide genetic counseling and being treated at an academic center were associated with the GGT performance rate (p<0.05). Among the 282 women tested, 50 (17%) had VP in the GGT. Conclusion: In this robust cohort of women with BC, less than 10% underwent the GGT. Even in the private health system, where the test is available, less than 50% of high-risk patients have been tested. The disparities and barriers identified emphasize the need for investment in education and can help with strategies to improve access to counseling and the performance of the GGT in LMIC.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectDOENÇAS MAMÁRIASpt_BR
dc.subjectNEOPLASIAS DA MAMApt_BR
dc.subjectGENÉTICApt_BR
dc.subjectMASTOLOGIApt_BR
dc.subjectMEDICINApt_BR
dc.titleAcesso ao teste genético germinativo para câncer hereditário em mulheres com câncer de mama: análise do estudo AmazonaIIIpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúdept_BR
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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