Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/26126
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dc.contributor.advisorBavaresco, Agemir
dc.contributor.authorMelo, Jane de Araujo
dc.date.accessioned2024-06-22T12:04:01Z-
dc.date.available2024-06-22T12:04:01Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10923/26126-
dc.description.abstractA presente dissertação explora a importância da ação política no espaço público, destacando as consequências da ausência ou falta de ação política na sociedade. Ao analisar o conceito de ação na obra de Hannah Arendt, a pesquisa revela a distinção entre a ação política grega e a ação das massas na modernidade a partir de um intercâmbio das concepções desenvolvidas por Arendt. Os capítulos também abordam eventos “políticos” modernos como ideologia e terror, o qual tivemos como objetivo problematizar o papel desses fenômenos na formação da sociedade, especialmente na sociedade de massa nos governos totalitários. A pesquisa também destaca elementos já identificados por Arendt na formação de regimes totalitários, a qual tem por finalidade examinar também o camuflado elemento que, no subterrâneo das classes decadentes da sociedade que contribuem para a formação de sociedades de massas suscetíveis à manipulação, encontram-se sob a introspecção. A ação, defendida por Arendt como a única forma do fazer político, a partir de nossa compreensão, no mundo moderno e contemporâneo, cedeu espaço para uma agitação de corpos que, por sua genuína falta de objetivo, ou seja, início, meio e fim, pode ser conduzido ao indizível governo nascido desse movimento: o totalitarismo. A discussão sobre condição humana da natalidade, ou seja, do iniciar ou fazer algo novo e dar continuidade em sociedades de massas, destaca a dificuldade de desenvolvimento pleno do pensamento reflexivo, uma vez que este novo nunca é completado.Assim, foi possível concluir que a introspecção se apresenta na contemporaneidade como um dos elementos-chaves para compreendermos em sua profundidade o fenômeno do totalitarismo, e por sua novidade, parece que merece maior atenção dos cientistas políticos e filósofos, dada a sua imagem de movimento, agitação, que pode ser facilmente confundida com o que chamamos de ação política na contemporaneidade pelo seu caráter de mobilização, moção.pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation explores the importance of political action in the public sphere, highlighting the consequences of the absence or lack of political action in society. By analyzing the concept of action in Hannah Arendt's work, the research reveals the distinction between Greek political action and the action of the masses in modernity through an exchange of Arendt's developed conceptions. The chapters also address modern "political" events such as ideology and terror, aiming to problematize the role of these phenomena in shaping society, especially in mass societies under totalitarian governments. The research also emphasizes elements already identified by Arendt in the formation of totalitarian regimes, aiming to examine the hidden element that, beneath the surface of decadent classes contributing to the formation of susceptible mass societies, lies within introspection. Action, advocated by Arendt as the only form of political agency, in our understanding, in the modern and contemporary world, has given way to a flurry of bodies that, due to their genuine lack of purpose—i.e., beginning, middle, and end—can be led to the unspeakable governance born of this movement: totalitarianism. The discussion on the human condition of natality, that is, the act of initiating or creating something new and sustaining it in mass societies, highlights the difficulty of fully developing reflective thought, as this novelty is never completed.Thus, it was possible to conclude that introspection presents itself in contemporary times as one of the key elements for understanding the phenomenon of totalitarianism in its depth, and due to its novelty, it seems to warrant greater attention from political scientists and philosophers, given its image of movement, agitation, which can be easily confused with what we call political action in contemporary times due to its mobilization and motion characteristics.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectFILOSOFIA POLÍTICApt_BR
dc.subjectTOTALITARISMOpt_BR
dc.subjectFILOSOFIA ALEMÃpt_BR
dc.titleAção e a introspecção: elementos do totalitarismo em Hannah Arendtpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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