| Abstract: | Este é um trabalho composto de memórias. Na primeira parte, um ensaio pessoal, investigo os motivos que me levaram a escolher a Não Ficção como tema deste Trabalho de Conclusão de Curso, assim como elenco as características da escrita diarística e realizo uma breve análise de meus próprios diários. Para tanto, foram lidos diários de escritores como Sylvia Plath (mantidos entre 1950-1962) e Franz Kafka (mantidos entre 1909-1912) e Carolina Maria de Jesus (reunidos na obra Quarto de despejo — diário de uma favelada, publicada em 1960), além dos estudos teóricos de Philippe Lejeune e Sergio Barcellos. Na segunda parte, apresento um recorte dos meses junho, julho e agosto do ano de 2018, retirado do primeiro de meus diários. Nesse recorte, de certa forma um “diário de viagem” (mas com traços mais generalistas), procurei manter o mesmo estilo de escrita que possuía à época, mas introduzindo memórias que voltaram durante a releitura e que, desta forma, impuseram-se na reescritura que efetuei.
This is a work made out of memories. In the first part, an essay, I investigate the reasons that made me choose Creative Nonfiction as the subject of this thesis, as well as list the characteristics of the daily writing and perform a brief analysis of my own journals. Therefore, the journals of writers such as Sylvia Plath (kept during 1950-1962), Franz Kafka (kept during 1909-1912) and Carolina Maria de Jesus (gathered in the book Quarto de despejo — diário de uma favelada, released in 1960) were read, in addition to the theoretical studies of Philippe Lejeune and Sergio Barcellos. In the second part, I present a cutout of the months June, July and August of 2018, taken from the first of my journals. In this cutout, in a way a “travel journal” (but with more general features), I tried to keep the same style I had at the time, but introducing memories that came back during the reread, and that, in this way, imposed themselves in the rewriting I’ve made. |
