| Resumen: | Esta monografia tem como principal objetivo analisar o uso da estética afrofuturista, presente no álbum visual Black is King da cantora Beyoncé, lançado em 2020 pela plataforma Disney+, e identificar as contribuições da obra como ferramenta para a construção de uma identidade negra na contemporaneidade. Para atender os elementos principais do objetivo, a pesquisa explora os conceitos constituintes de uma identidade negra afrodiaspórica por meio de uma relação com a cultura e o devir negro e sua relação com a música como instrumento de pertencimento apresentando os autores Paul Gilroy (2001), Stuart Hall (2000, 2002 e 2006) e Simon Frith (1987, 1990 e 1996) como principais teóricos para a abordagem entre outros. Para a fundamentação do afrofuturismo, a autora da monografia buscou explorar o contexto histórico e atuação deste movimento na sociedade. A base teórica está fundamentada nas produções dos autores Mark Dery (1994) José Messias e Kênia de Freitas (2018), Fábio Kabral (2019) e outros. O audiovisual e seus desdobramentos estão fundamentos pelos autores Leonam Dalla Vecchia (2017, 2020), Cara Harrisson (2014) e outros. A metodologia aplicada foi inspirada na análise de conteúdo de Laurence Bardin (2011) com as contribuições de Núncia Constantino (2002) na qual foram definidas categorias para explorar o objeto de análise: a) afrofuturismo através do viés da ancestralidade e ficção científica; b) representação negra e c) feminismo negro. A autora concluiu que as estéticas afrofuturistas presentes no álbum refletem o sentimento de representatividade e estabelecem parâmetros consistentes para construção de indentidades negras.
This monograph has as main objective to analyze the use of Afrofuturist aesthetics, present in the visual album Black is King by the singer Beyoncé, released in 2020 on the Disney+ platform, and to identify the contributions of the work as a tool for the construction of a black identity in contemporary times. To meet the main elements of the objective, the research explores the constituent concepts of an Afrodiasporic black identity through a relationship with culture and becoming black and its relationship with music as an instrument of belonging, presenting the authors Paul Gilroy (2001), Stuart Hall (2000, 2002 and 2006) and Simon Frith (1987, 1990 and 1996) as the main theorists for the approach, among others. For the foundation of Afrofuturism, the author of the monograph sought to explore the historical context and role of this movement in society. The theoretical basis is based on the productions of the authors Mark Dery (1994) José Messias and Kênia de Freitas (2018), Fábio Kabral (2019) and others. The audiovisual and its developments are fundamentals by the authors Leonam Dalla Vecchia (2017, 2020), Cara Harrison (2014) and others. The applied methodology was inspired by the content analysis of Laurence Bardin (2011) with the contributions of Núncia Constantino (2002) in which categories were defined to explore the object of analysis: a) Afrofuturism through the bias of ancestry and science fiction; b) black representation and c) black feminism. The author concluded that the Afrofuturist aesthetics present in the album reflect the feeling of representativeness and establish consistent parameters for the construction of black identities. |
