Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza, Ricardo Timm de | |
dc.contributor.advisor | Amaral, Augusto Jobim do | |
dc.contributor.author | Ferreira, Rute Raquel Prates | |
dc.date.accessioned | 2025-04-05T12:03:10Z | - |
dc.date.available | 2025-04-05T12:03:10Z | - |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10923/27076 | - |
dc.description.abstract | Passados 100 anos do Fascismo histórico na Europa, as questões que permeiam movimentos autoritários e antidemocráticos voltam a suscitar, porém, no Brasil. Motivados por esse fator, o trabalho terá por objetivo emergir as pulsões libidinais trabalhadas por Theodor Adorno, que, com base em Sigmund Freud, buscou nos recônditos da psique humana as motivações que a predispõe a amar e desejar o amor do próprio opressor. Junto aos seus colegas frankfurtianos, Adorno destaca a importância de uma sociedade emancipada e esclarecida, para que o retorno da barbárie ocorrida em Auschwitz não seja uma possibilidade. Sendo assim, empregamos esforços para abordar o fascismo de acordo com as teorias desenvolvidas por ele que, em muitas ocasiões, as empreendeu junto a Horkheimer. Para tanto, desenvolvemos as variáveis da personalidade potencialmente antidemocrática, advindas da famosa Escala F da obra Estudos sobre a personalidade autoritária, as quais são: 1. Convencionalismo; 2. Submissão autoritária; 3. Agressão autoritária; 4. Anti-introspecção; 5. Superstição e estereotipia; 6. Poder e dureza; 7. Destrutividade e cinismo; 8. Projetividade; e 9. Atitude obsessiva com relação ao sexo. Além disso, associamos tais características — as quais, de acordo com Adorno, delineiam o perfil fascista — a casos brasileiros ocorridos a partir de 2018, tendo como foco a política exercida pela extrema-direita, representada por Jair Messias Bolsonaro, presidente do país na época. Em busca de compreender o que é o Fascismo para Adorno, trabalhamos em temas basilares para clarificar essa questão, como o papel da Indústria Cultural no Brasil, formas de manipulação, condução e adoração das massas pelo líder adorado e, ainda, o conceito de semiformação e aniquilação do processo de emancipação social. Em seu tempo, Adorno lançou a seguinte pergunta.“Como é possível que indivíduos, filhos de uma sociedade liberal, competitiva [. ], condicionados a se manterem como unidades independentes e autossustentáveis, possam integrar-se passivamente a aglomerados fascistas?”1. Logo, pretendemos clarificar essa grande questão, mas não ousaremos isso sem falar em resistência. | pt_BR |
dc.description.abstract | | en_US |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.rights | openAccess | en_US |
dc.subject | ÉTICA | pt_BR |
dc.subject | FASCISMO - BRASIL | pt_BR |
dc.subject | AUTORITARISMO - BRASIL | pt_BR |
dc.subject | FILOSOFIA POLÍTICA | pt_BR |
dc.subject | FILOSOFIA | pt_BR |
dc.title | Fascismo de ontem e o fascismo de hoje: traços da personalidade autoritária no Brasil a partir de Theodor Adorno | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.degree.grantor | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Humanidades | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.degree.level | Mestrado | pt_BR |
dc.degree.date | 2025 | pt_BR |
dc.publisher.place | Porto Alegre | pt_BR |
Aparece nas Coleções: | Dissertação e Tese
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