Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/2739
Tipo: doctoralThesis
Título: Auto-regulação da aprendizagem: atuação do pedagogo em espaços não-escolares
Autor(es): Frison, Lourdes Maria Bragagnolo
Orientador: Abrahão, Maria Helena Menna Barreto
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Fecha de Publicación: 2006
Palabras clave: EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA
PROFESSORES - ATUAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCAÇÃO INFORMAL
EDUCAÇÃO CONTINUADA
APRENDIZAGEM
Resumen: No presente estudo, buscou-se compreender e aprofundar o entendimento sobre a teoria da auto-regulação conceituada como o processo em que os sujeitos estabelecem metas que interagem com suas expectativas, desenvolvem estratégias para alcançá-las, criando condições para que a aprendizagem se efetive. O estudo, realizado através da metodologia qualitativa e de um estudo de caso múltiplo, justifica-se porque é preciso saber aprender ao longo da vida, mantendo ativa a capacidade de aprender que somada a outros conhecimentos será aplicada às práticas e funções profissionais. É um tema pouco estudado e pesquisado no Brasil, mas pode representar avanços no entendimento dos processos auto-regulatórios que acontecem nos espaços não-escolares e na atuação do pedagogo auto-regulado. O problema de pesquisa foi assim formulado: quais as características, fases e princípios da auto-regulação da aprendizagem presentes na atuação do pedagogo em espaços educativos não-escolares? Defende-se a tese de que a auto-regulação da aprendizagem é fator com potencial determinante para atuação dos pedagogos na formação dos sujeitos trabalhadores em espaços educativos não-escolares. Partindo da análise teórica e empírica das competências necessárias ao pedagogo para a atuação nos espaços citados, os objetivos da pesquisa foram: conceituar aprendizagem e auto-regulação da aprendizagem; identificar e compreender as ações relacionadas à construção da aprendizagem auto-regulada desenvolvidas pelos pedagogos em espaços não-escolares para sugerir pontos de referência para a atuação do pedagogo auto-regulador (também ele auto-regulado) em espaços não-escolares.Entende-se por espaços não-escolares a atividade educacional organizada e sistemática, realizada fora do sistema de ensino formal, visando proporcionar aprendizagem sistemática e continuada a educandos-trabalhadores que foram assim denominados porque além de executarem tarefas do trabalho estão em constante processo de formação e aprendizagem no local de trabalho. A pesquisa teve como corpus a experiência de treze pedagogos que atuam em diferentes espaços não-escolares, entre eles: organizações empresariais públicas e privadas; organizações governamentais, não-governamentais e fundações. A pesquisa também apresenta contribuições decorrentes de um estudo piloto realizado em Portugal com três profissionais licenciados pela Faculdade de Ciências da Educação, da Universidade de Lisboa. A análise dos dados encaminha para o entendimento da aplicação da teoria da auto-regulação da aprendizagem na atuação do pedagogo auto-regulador (e auto-regulado) das aprendizagens dos educandos-trabalhadores em espaços educativos não-escolares. As categorias de análise utilizadas foram: arquétipo das ações dos pedagogos nas dimensões pedagógica, técnica e humana; competências relacionadas ao construto da auto-regulação da aprendizagem e princípios da auto-regulação da aprendizagem percebidos na prática desses educadores.Na atuação profissional, o educando-trabalhador é percebido como protagonista de sua aprendizagem e o pedagogo desvela-se como alguém que intervém mobilizando e estimulando processos específicos que visam criar, implementar e ajustar estratégias de ensino às aprendizagens dos trabalhadores. A análise dos dados empíricos levou à conclusão de que para ter uma atuação auto-regulatória o pedagogo deve ser, ele próprio, auto-regulado. Essa constatação pode ser desencadeadora de um novo estudo. Como resultado final da pesquisa apresenta-se uma proposta de atuação que o pedagogo auto-regulado pode utilizar para auto-regular as aprendizagens dos educandos-trabalhadores.
This study aims to comprehend deeply the understanding about self-regulation theory, which is conceptualized as a process in which the individuals develop strategies to reach their established goals, as well as interacting with their expectations. In this process, the individuals also create conditions for their learning. Through qualitative methodology and a multiple case study, this study is justified because it is necessary to know how to learn throughout life, keeping the ability of learning activated which, if it is added to other knowledge, it will be applied to professional practices and functions. It is a not so studied and researched theme in Brazil. However, it can represent development in how to understand self-regulatory processes that happen in non-scholar spaces and in pedagogue’s actions. The research problem is: what are the characteristics, phases, and principles of self-regulation of learning which are present in pedagogue’s actions in non-scholar educational spaces? This research defends the thesis that the self-regulation of learning in non-scholar educational spaces is a determinant potential factor to pedagogue’s action to form individuals who work in non-scholar educational spaces. Through theoretical and empirical analysis of the competences, which are indispensable to the pedagogues, the main goals of this research are: to conceptualize the learning and the selfregulation of learning; to identify and to comprehend the actions related to the construction of the self-regulated learning developed by pedagogues in non-scholar spaces, in order to suggest referential points to self-regulator pedagogue’s action (he/she also self-regulated) in non-scholar spaces.It understands as non-scholar spaces the systematic organized educational activities realized out of the formal system of teaching, aiming to provide systematic and continued learning to students-workers, who received this name because they not only do work tasks but also are in constant formation and learning process in their workplaces. The corpus of this research has the experience of thirteen pedagogues who work in different nonscholar spaces, such as public and private business organizations, governmental organizations, non-governmental organizations, and foundations. This research also presents contributions derived from a pilot study realized in Portugal with three professional graduated at Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências da Educação. The data analysis leads to understand the self-regulation of learning theory and the self-regulator (and self-regulated) pedagogue’s action in the students-workers’ learning in non-scholar educational spaces. The categories of analysis are the archetype of the self-regulator pedagogue’s actions in pedagogic, technician, and human dimension; pedagogue’s competence related to the construct of the self-regulation of learning and principles of the self-regulation of learning perceived in pedagogues’ practice. In professional action, the student-worker is the protagonist of his/her learning and the pedagogue is someone who interferes, mobilizing and stimulating specific processes that intend to create, to implement, to adjust teaching strategies to worker’s learning.The empirical data analysis leads to conclude that the pedagogue must be self-regulated to have a self-regulatory action. This evidence can open a new study. As a final result of this study, it is presented an action proposal in which the self-regulated pedagogue can use it to self-regulate the students-workers’ learning.
URI: http://hdl.handle.net/10923/2739
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
000385720-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo2,11 MBAdobe PDFAbrir
Ver


Todos los ítems en el Repositorio de la PUCRS están protegidos por derechos de autor, con todos los derechos reservados, y están bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Sepa más.