Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/3495
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dc.contributor.advisorSouza, Ricardo Timm deen_US
dc.contributor.authorSantos, Marcelo Leandro dosen_US
dc.date.accessioned2013-08-07T18:55:56Z-
dc.date.available2013-08-07T18:55:56Z-
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/3495-
dc.description.abstractEste estudo revisita Adorno desde o prisma do sentido de seu pensamento. A referência principal é sua obra Minima moralia, um conjunto de 153 aforismos escritos entre os anos de 1944 e 1947. A relevância filosófica da referida obra apresenta como característica marcante o fato de ser contrária à euforia. Por esse motivo, Nietzsche é criticado como representante de uma mensagem excessivamente confiante com sua noção de “ciência alegre”. Em contrapartida, Adorno pauta sua crítica desde uma “triste ciência”. Para tal, Adorno desmembra a potencialidade dialética do pensamento como dimensão humana por excelência, a qual distingue homem de natureza, homem de Deus. A prerrogativa inadiável é de que o mundo humano tem de ser construído desde o sentido humano, ou seja, desde a consciência do uso da razão. Assim, é observado que a razão instrumental descaracteriza o humano e, por isso, ela produz o inumano. Rompendo com o uso instrumental da razão, Adorno busca uma produção cuja práxis esteja comprometida com a viabilização racional do desenvolvimento humano. Por isso, o trabalho intelectual combina apenas com a decepção. Nesse sentido, determinada sociologia do trabalho é necessariamente questionada por Adorno. A produção humana ter de ser reavaliada, na medida em que se mostra capaz de estabelecer uma vida deformada, através de uma “falsa humanização” oriunda do pensamento administrado. Adorno identifica a estupidez [Dummheit] como experimento de inibição intelectual, que provoca uma cultura semiformada [Halbbildung], a qual constitui uma crítica extremamente fraca ao contexto da “falsa humanização”. Explorando o caráter exclusivista da subjetividade moderna, o aparelho publicitário projeta falsas imagens para o sempre idêntico.A produção humana se envolve nessa essência adulterada [Unwesen]. Um modelo de produção – trabalho intelectual [Kopfarbeit] – que sai desse laço é o ensaio, o qual luta conscientemente contra o método cartesiano do conhecimento. O paradigma da redenção [Erlösung] se apresenta para Adorno na 7 tentativa de restabelecer a dimensão consciente do pensamento: o ser humano que não destrói seu sentido. Por essa razão, a filosofia pode ultrapassar o aspecto utópico, a própria negatividade, tendo como argumento a urgência do pensamento consciente. A tese aqui defendida é a seguinte: a história somente se humaniza através de uma práxis verdadeiramente delicada em contraponto com a potência dialética do pensamento.pt_BR
dc.description.abstractThis study revisits Adorno from the perspective of the meaning of his thinking. The main reference is his book Minima moralia, a collection of 153 aphorisms written between 1944 and 1947. The philosophical relevance of this work presents the marked characteristic the fact that contrary to the euphoria. Therefore, Nietzsche is criticized as a rep of a message too confident with his concept of “gay science”. By contrast, Adorno bases his criticism since a “sad science”. To this end, Adorno breaks the dialectic of thought as potential human dimension of excellence, which distinguishes man from nature, man from God. The inescapable prerogative is that the human world must be built from the human sense, that is to say, since the conscience of the use of the reason. Thus, it is observed that pits the human instrumental reason and, therefore, it produces the inhuman. Breaking with the instrumental use of reason, Adorno seeks a production whose praxis is committed to the rational feasible of human development. Therefore, the intellectual work only matches for disappointment. Accordingly, certain sociology of working is necessarily questioned by Adorno. The human production have to be reassessed, as it shows itself capable of establishing a life deformed by means of a “false humanization” originated of administered thought. Adorno identifies the stupidity [Dummheit] as an experiment of intellectual inhibition, which leads to a semi-formal culture [Halbbildung], which is an extremely weak critical to the context of “false humanization”. Exploring the exclusionary character of modern subjectivity, the media machine for projecting false images always identical. The human production is involved in this essence adulterated [Unwesen].A model of production – brain work [Kopfarbeit] – that leaves this loop is the essay, which consciously fight against the Cartesian method of knowledge. The paradigm of redemption [Erlösung] presents itself to Adorno in an attempt to restore the dimension of conscious thought: the human being that does not destroy its meaning. For this reason, philosophy can overcome the utopian aspect, the negativity itself, with the argument of the urgency of conscious thought. The thesis advanced here is this: history is humanized through just one practice truly delicate counterpoint to the potential dialectical thinking.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectFILOSOFIA ALEMÃpt_BR
dc.subjectADORNO, THEODOR W. - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOpt_BR
dc.subjectDIALÉTICApt_BR
dc.subjectPRAXISpt_BR
dc.titleConstelação vital: da vida excitada à vida incitada um ensaio sobre o pensamento de Theodor W. Adornopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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