Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/4317
Tipo: masterThesis
Título: Dramaturgia angolana no pós-colonialismo: sujeito, nação e identidade na obra de José Mena Abrantes
Autor(es): Éboli, Luciana Morteo
Orientador: Remédios, Maria Luíza Ritzel
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Data de Publicação: 2006
Palavras-chave: LITERATURA ANGOLANA - HISTÓRIA E CRÍTICA
TEATRO ANGOLANO - HISTÓRIA E CRÍTICA
ABRANTES, JOSÉ MENA - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
Resumo: O presente trabalho analisa, através do teatro, a expressão cultural da herança colonial e das conseqüências da crise político-social em Angola com base na análise de três dramas de José Mena Abrantes: Sem Herói nem Reino ou o Azar da Cidade de S. Filipe de Benguela com o Fundador que lhe Tocou em Sorte (1997), Ana, Zé e os Escravos (1980) e Amêsa ou a Canção do Desespero (1991). Observa, na expressão da dramaturgia, a trajetória que vai da situação colonial à guerra civil pós-independência, suas conseqüências humanas, culturais e artísticas, e estabelece uma visão crítica da condição da nação em sua diversidade social e na busca da própria identidade. O estudo interpretativo tem como base as teorias de Stuart Hall, Homi Bhabha e Benjamin Abdala Júnior, nos estudos culturais, e Roman Ingarden, Emil Staiger, Käte Hamburger e Anne Ubersfeld, no estudo do gênero dramático, e se estabelece a partir do entrecruzamento das análises temáticas e textuais. Na constatação de que todo período de conflito estimula a expressão artística, percebe-se que, através do teatro, é possível provocar a identificação direta e imediata do leitor/espectador com a situação proposta, estabelecendo uma postura crítica tanto por parte do artista como do público.
The present study analyzes, through the theater, the cultural expression of the colonial inheritance and the consequences of the political and social crisis in Angola, based on the analysis of three dramas written by Jose Mena Abrantes: Sem Heroi nem Reino ou o Azar da Cidade de S. Filipe de Benguela com o Fundador que lhe Tocou em Sorte (1997), Ana, Zé e os Escravos (1980) and Amêsa ou a Canção do Desespero (1991). In the expression of the drama, it observes the trajectory from the colonial situation to the civil war after independence, its human, cultural and artistic consequences and establishes a critical vision of the nation’s condition in its social diversity and the search for a proper identity. The dissertation has basis on the theories of Stuart Hall, Homi Bhabha and Benjamin Abdala Junior, on the cultural studies, and Roman Ingarden, Emil Staiger, Kate Hamburger and Anne Ubersfeld, on the study of the dramatical sort, and it establishes through the intersection of the thematic and literal analyses. As the evidence that all period of conflict stimulates the artistic expression, it’s perceived that, through the theater, it is possible to promote the direct and immediate identification of the reader/spectator with the proposal, establishing a critical position on the part of the artist as on the public.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4317
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000387407-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo1,11 MBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.