Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/4446
Type: masterThesis
Title: Impacto do metilfenidato sobre a frequência e a gravidade das crises epilépticas em crianças com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) associado a epilepsias de difícil controle
Author(s): Santos, Kléber Cavalcante
Advisor: Palmini, André Luis Fernandes
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Issue Date: 2010
Keywords: MEDICINA
NEUROCIÊNCIA
HIPERATIVIDADE
EPILEPSIA - TERAPIA
ANTICONVULSIVOS
CRIANÇAS
ADOLESCENTES
Abstract: Objective- The aim of the study was to evaluate the effectiveness and safety of MPH in children and teenagers with epilepsy, active seizures associated with ADHD. Methods - 22 out of 75 children at average age of (11,4± 3,7) receiving antiepileptic drugs, being attended at tertiary center, serving severe epilepsy, met our criteria for study of one seizure in the last three months. The ADHD diagnosis was performed through a clinical interview according to the criteria from DSM-IV, Kiddie-SADS and SNAP-IV. During the initial three months of the study the children with ADHD and active seizures were treated only with AED. For the remaining 3 months the treatment with MPH was initiated and adjusted to therapeutic doses. The safety of the AED treatment combined with MPH was determined by changes in seizure severity and frequency when compared to the baseline of MPH therapy. Hague Seizure Severity Scale (HASS) and Barkley scale were utilized to evaluate the respective changes on severity and side effects on MPH. Clinical improvement of ADHD symptoms were measured with clinical criteria and SNAP-IV scores. Results ― The analysis of the group demonstrated improvement on the seizure frequency and no side effects on the seizure severity. Low doses of MPH 0,35 mg/kg (± 0,17) were effective against ADHD symptoms with mild adverse effects and safe use in children with active epilepsy. Conclusion ― Low doses of MPH were effective on the treatment of ADHD symptoms, presenting good tolerability and safety in regard to patients with active epilepsy. A crossover double-blind design including exclusively subjects with refractory and frequent seizures could maximize power, confirm the MPH results on the seizure frequency reduction and severity and address a higher patient heterogeneity and recruitment difficulties.
Objetivo – o objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e a segurança do tratamento do Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes com epilepsia e crises epilépticas em atividade.Métodos – 22 de um total de 75 crianças com média de idade (11,4± 3,7) recebendo tratamento com drogas antiepiléticas, atendidas em um centro de atendimento terciário para epilepsia, tiveram os critérios de inclusão no estudo, apresentando pelo menos uma crise epiléptica nos últimos três meses. O diagnostico do Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) foi realizado por uma entrevista clínica com identificação de sintomas de acordo com os critérios do DSM-IV. Também foram realizados o Kiddie-SADS e o SNAP-IV. Durante os três meses iniciais do estudo as crianças foram tratadas apenas com Fármacos antiepilépticos (FAE). Nos 3 meses restantes o Metilfenidato (MFD) foi iniciado e ajustado para doses terapêuticas. A segurança no tratamento com o MFD foi avaliada pelas mudanças na frequência e na gravidade das crises epilépticas comparando o período do baseline ao período de tratamento com o MFD. As escalas de HASS e Barkley foram utilizadas, respectivamente, para avaliar mudanças sobre a gravidade das crises e os efeitos adversos provocados com a prescrição do MFD. Melhora nos sintomas do TDAH foram avaliadas pelos escores do SNAP-IV. Resultados – A análise de todo o grupo demonstrou melhora na frequência e na gravidade das crises epilépticas pelo efeito da intervenção com o MFD. Conclusão – O MFD, em baixa dose, foi efetivo para o tratamento dos sintomas de TDAH, com boa tolerabilidade e segurança nos pacientes com epilepsia ativa. É necessário a realização de um estudo duplo cego envolvendo apenas sujeitos que têm epilepsias refratárias com elevada frequência de crises para confirmar os resultados deste efeito do MFD sobre a redução na frequência e na gravidade das crises epilépticas.
URI: http://hdl.handle.net/10923/4446
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