Resumo: | Objective: The objective of this study is to study and to compare the weight regain over the minimum weight obtained after at least a two-year postoperative period of patients submitted to the bariatric surgery by Roux-en-Y gastrojejunal derivation. Methods: The study population consists of patients undergoing BGYR by the same surgeon of CITOM (Integrated Treatment Center for Morbid Obesity), in the period between 2001 and 2007. The study is outlined in a cohort study with retrospective collection of data. Was evaluated the weight regain compared with the minimum weight obtained after the procedure. Results: Were studied 316 patients, 157 of these were operated by laparotomy (49. 7%) and 159 by laparoscopic (50. 3%) aproach. 170 procedures were performed with the use of the contensor ring (53,8%) and 146 without the use of the contensor ring (46,2%). Analyzing the weight regain, we found an incidence of 211 cases (66,8%). Where there was weight regain, 114 (54,03%) were performed by the technique without the use of the contensor ring and 97 (45,97%) with the use of it. Analyzing BMI regains, there was a mean average of 1. 8438, which is an increase of 2. 7822 in patients who did not use the contensor ring and 1. 038 in patients who used it. Conclusion: We conclude that surgical aproach doesn’t implicate in the weight regain (p = 0. 673). Analyzing the use of the contensor ring, we realize that their use results in a higher weight loss, but doesn’t leads to significant weight regain (p=0. 109). By analyzing the surgical aproach and the use of the ring, we also observed that these are not significant on the BMI regain (p = 0. 352). Finally, we conclude that the occurrence of weight regain is greater as higher as the value of BMI (p <0. 001) and as longer as the time elapsed after surgery (p <0. 001). Objetivo: Estudar e comparar o reganho de peso sobre o peso mínimo obtido após pelo menos dois anos de pós-operatório dos pacientes submetidos ao bypass Gástrico com derivação gastrojejunal em Y de Roux (BGYR).Material e Métodos: A população estudada é composta por pacientes submetidos ao BGYR pelo mesmo cirurgião no CITOM (Centro Integrado de Tratamento da Obesidade Mórbida), no período entre 2001 e 2007. O estudo é delineado em um coorte histórico com coleta retrospectiva dos dados. Foi avaliado o reganho de peso do paciente em comparação com o peso mínimo obtido após o procedimento. Resultados: Foram estudados 316 pacientes, destes 157 foram operados por via laparotômica (49,7%) e 159 por via videolaparoscópica (50,3%). Foram realizados 170 procedimentos com o uso do anel contensor (53,8%) e 146 sem o uso do anel contensor (46,2%). Analisando o reganho de peso, encontrou-se uma incidência de 211 casos (66,8%). Nos casos em que houve reganho de peso, 114 (54,03%) foram realizados pela técnica sem o uso de anel contensor e 97 (45,97%) com o uso do mesmo. Analisando o reganho de índice de massa corporal (IMC), houve um acréscimo médio de 1,84 Kg/m2, sendo este acréscimo de 2,78 Kg/m2 nos pacientes que não fizeram uso do anel contensor e de 1,03 Kg/m2 nos pacientes que o utilizaram. Conclusão: Concluímos que abordagem cirúrgica não influencia no reganho de peso (p=0,673). Analisando o uso de anel, percebemos que este acarreta em maior perda de peso, porém não implica significativamente no reganho de peso (p=0,109). Analisando conjuntamente a via cirúrgica e o uso do anel, observamos também que estes não são significativos sobre o reganho de IMC (p=0,352). Por fim, concluímos que a ocorrência de reganho de peso é maior quanto mais alto o valor do IMC inicial (p<0,001) e quanto maior o tempo transcorrido após a cirurgia (p<0,001). |