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dc.contributor.advisorGrassi-Oliveira, Rodrigoen_US
dc.contributor.authorLevandowski, Mateus Luzen_US
dc.date.accessioned2014-05-21T02:02:04Z-
dc.date.available2014-05-21T02:02:04Z-
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/5863-
dc.description.abstractJUSTIFICATIVA: Estudos recentes têm demonstrado que tanto o estresse precoce, quanto o abuso de drogas, especialmente a cocaína, tem fortes efeitos sobre o sistema inflamatório. Considerando que maus-tratos na infância (MI) têm sido descrito como um importante fator de risco para a dependência, este estudo teve como objetivo investigar níveis periféricos de mediadores inflamatórios durante a abstinência inicial de cocaína tipo crack em usuárias do sexo feminino, com e sem história de MI.MÉTODO: A presente dissertação é composta por dois estudos empíricos. O primeiro é um estudo de follow-up que investigou três adipocitocinas em 104 dependentes de cocaína tipo crack e 18 controles saudáveis. Os níveis plasmáticos de adiponectina, resistina e leptina foram avaliados a cada sete dias, durante três semanas, através de ELISA. O segundo é um estudo transversal que investigou o TNF-alfa e quatro membros da superfamília do TNF, através de ELISA e citometria de fluxo em 44 dependentes de cocaína tipo crack e 25 controles saudáveis. Ambos os estudos utilizaram o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) para avaliar retrospectivamente história de maus tratos na infância das participantes.RESULTADOS: O primeiro estudo destacou que as usuárias de crack aumentaram os níveis plasmáticos de leptina durante a abstinência inicial, apesar de as concentrações terem se mantido mais baixas em comparação com o grupo controle. Já em relação aos níveis de adiponectina, o grupo de usuárias que sofreu MI apresentou níveis reduzidos em relação às usuárias sem MI. Além disso, somente o grupo de usuárias sem MI tiveram aumento dos níveis plasmáticos de adiponectina durante a desintoxicação. Já o segundo estudo evidencia que as usuárias com MI tinham níveis mais elevados de TNF-alfa e menor de TWEAK em comparação com as usuárias sem MI e o grupo controle. sTNFRII estava elevado, mas apenas em comparação com os grupos de usuárias de crack e controles. Os níveis de TRAIL estavam levemente elevados no grupo com MI, enquanto não foram encontradas diferenças entre os grupos nos níveis de sTNFRI. Além disso, o nível plasmático de TNF-alfa foi predito positivamente pela gravidade de craving e de MI.CONCLUSÃO: A presente dissertação corrobora com o conhecimento sobre a associação entre o estresse precoce e os níveis pró-inflamatórios periféricos através de resultados inéditos na literatura para a população estudada. Os resultados mostram anomalias inflamatórias na dependência de crack e explora os efeitos cumulativos em relação aos maus-tratos na infância como fator relevante para esta desregulação.pt_BR
dc.description.abstractBACKGROUND: Both childhood maltreatment (CM) and substance abuse, especially cocaine, have robust effects on the inflammatory system. Considering that CM have been described as an important risk factor for addiction, this study aimed to investigate peripheral levels of inflammatory mediators during early abstinence from female crack cocaine dependents with and without history of CM.METHOD: This dissertation consists of two empirical studies. The first is a follow-up study that investigated three adipocytokines in 104 dependent on crack cocaine and 18 healthy controls. Plasma levels of adiponectin, resistin and leptin were evaluated every seven days for three weeks by ELISA. The second is a cross-sectional study that investigated the TNF-alpha and four members of the TNF superfamily, by ELISA and flow cytometry in 44 dependent on crack cocaine and 25 healthy controls. Both studies used the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) to retrospectively assess history of CM of participants.RESULTS: The first study revealed that users of crack increased plasma leptin levels during early abstinence, although concentrations have remained lower compared with the control group. In relation to the levels of adiponectin, the group of women who had suffered CM reduced compared with users without CM levels. Moreover, only the group of users without CM had increased plasma levels of adiponectin during detoxification. The second study showed that users with CM had higher levels of TNF-alpha and lower levels of TWEAK compared with users without CM and the control group. sTNFRII was high, but only in comparison with the group using crack and controls. TRAIL levels were slightly elevated in the group with CM, and it was not found differences between the groups in the levels of sTNFRI. In addition, the plasma level of TNF-alpha was positively predicted by craving and CM gravity.CONCLUSION: The present work corroborates the knowledge about the association between early life stress and peripheral pro-inflammatory mediators. The results showed inflammatory abnormalities in crack addiction and explores the cumulative effects in relation to CM as a relevant factor for this deregulation.en_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectPSICOLOGIA INFANTILpt_BR
dc.subjectPSICOLOGIA COGNITIVApt_BR
dc.subjectCRIANÇAS - MAUS TRATOSpt_BR
dc.subjectCITOCINASpt_BR
dc.subjectCOCAÍNA - ASPECTOS PSICOLÓGICOSpt_BR
dc.subjectCOCAÍNA CRACKpt_BR
dc.subjectDROGAS - ABUSOpt_BR
dc.titleMaus-tratos na infância e mediadores inflamatórios na desintoxicação de usuárias de crackpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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