Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://hdl.handle.net/10923/12053
Tipo: | masterThesis |
Título: | Segurança pública S.A.: um estudo sobre o dispositivo de policiamento privado |
Autor(es): | Portal, Daniela Chies |
Orientador: | Gloeckner, Ricardo Jacobsen |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais |
Fecha de Publicación: | 2017 |
Palabras clave: | POLÍCIA - ASPECTOS SOCIAIS SEGURANÇA PRIVADA POLÍCIA - BRASIL SEGURANÇA PÚBLICA |
Resumen: | Um olhar atento para o presente revela que o mito, segundo o qual o Estado é o
detentor do monopólio do uso legítimo da força dentro dos limites do seu território,
tem sido corroído pela inserção de diversos atores privados no campo do controle
social. O policiamento privado tem se expandido em número e se diversificado em
formas. Isso parece marcar um evento singular, posto que o Estado moderno, até
então, era caracterizado pela estatização das forças policiais. Nesse contexto, o
policiamento privado passa a exercer um controle pautado por lógicas securitárias
de prevenção e gerenciamento de riscos e por lógicas empresariais de redução de
custos e aumento da eficiência. Essa segurança particularizada aparece cada vez
menos como uma atividade complementar à segurança pública, passando a atuar
como um verdadeiro substituto de algo ineficaz. O trabalho objetiva, por meio de
uma reconstrução genealógica do presente, desocultar os motivos que produziram
essa realidade. Cremos que as modificações nas formas de controle foram
alavancadas pela emergência da racionalidade neoliberal, que desloca a ideia de
policiamento de uma questão de direito social para um problema de economia e
eficiência. Além disso, a estratégia neoliberal vincula a causalidade dos riscos
cotidianos às escolhas individuais e imputa ao neosujeito a total responsabilidade
pela manutenção de sua segurança. A pesquisa também tem como objetivo
conceituar o policiamento privado como um dispositivo no sentido foucaultiano do
termo e demonstrar as consequências sobre o modus vivendi que a sua atuação
implica A focused look to the present reveals that the myth in which the Estate is
keeper of the monopoly of the legitimate use of strength within the limits of it's own
territory has been undermined by the insertion of various private actors in the field of
social control. The private policing has been expanded in number and diversification.
This seems to denote a singular event, since the modern Estate until then, was
marked by the nationalization of the police force. In this context, private policing
begins to exert control lined by security directives of prevention and management of
risk through business directives of cost reduction and efficiency increase. This private
security appears less and less like a complimentary activity to the public safety,
acting now like the true replacement of a something previously inefficient. This work
has as objective, through a genealogical reconstruction of the present, unearth the
motives that produced this reality. We believe that the changes mentioned previously
in the manners of control were ignited by the emergency of neoliberal rationality,
which shifts the idea of policing from matters of social rights for the matters of
economy and efficiency. Besides that, a neoliberal strategy binds the causality of
everyday risks to individual choices and imbues them total responsibility for their own
safety. This research also has as objective contextualize the private policing as an
apparatus in the Foucaltian sense of the term and show the consequences of the
modus vivendi that his role implies. |
URI: | http://hdl.handle.net/10923/12053 |
Aparece en las colecciones: | Dissertação e Tese
|
Todos los ítems en el Repositorio de la PUCRS están protegidos por derechos de autor, con todos los derechos reservados, y están bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Sepa más.