Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/15343
Tipo: masterThesis
Título: Narrativas sobre vivências: vozes femininas em A mulher comestível, O lago sagrado e O conto da aia, de Margaret Atwood
Autor(es): Rocha, Thamise Silva da
Orientador: Kohlrausch, Regina
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Data de Publicação: 2019
Palavras-chave: MULHERES NA LITERATURA
LITERATURA CANADENSE
Resumo: Este trabalho tem como objetivo o estudo dos romances A mulher comestível (1969), O lago sagrado (1972) e O conto da aia (1985), de Margaret Atwood, sob uma perspectiva que abarque três pontos interligados. O primeiro, que leva em consideração a posição de Atwood enquanto mulher escritora, se dedica a analisar em que grau o gênero da autora influencia seu trabalho, uma vez que este está carregado de características próprias da literatura de autoria feminina. O segundo ponto se detém na investigação dos narradores dos três romances, tendo em vista que, em geral, a escolha da voz narrativa dá sinais de uma ideologia, no caso, a da vivência de mulheres em contextos específicos. Por fim, examina-se como o cenário de cada uma das obras dialoga com Survival, trabalho não-ficcional publicado por Atwood em 1972, cujo propósito está em assinalar as particularidades da literatura canadense de língua inglesa. Esta, segundo a autora, estaria sempre “sobrevivendo” a fatores externos, assim como suas personagens femininas nos romances em questão. Os resultados apontam que, nos termos da teoria narrativa de Genette, há a predominância de narradores autodiegéticos, ou seja, de protagonistas que contam suas próprias histórias. Conclui-se que a sobrevivência das personagens femininas possui relação com suas vozes narrativas e também com a voz da escrita, de Margaret Atwood, que sobrevive através de suas criações cujos temas continuam pertinentes através do tempo.
This paper aims at analyzing the novels The edible woman (1969), Surfacing (1972) and The handmaid’s tale (1985), by Margaret Atwood, through a perspective that takes into account three related aspects. The first, which considers Atwood’s position as a female writer, studies the degree that the authour’s gender influences her work, observing that it has unique characteristics of the female authorship. The second part investigates the narrator of the novels, regarding that the choice of a narrative voice shows ideology, in this case, of women’s lives in specific contexts. Finally, it is examined how the atmosphere of every narrative has points in common with Survival, Atwood’s non-fictional work published in 1972, whose main objective was to demonstrate the peculiarity of the Canadian Literature written in English. According to the author, it is always “surviving” to external factors, as the female characters do in the novels. The results show that, in the terms of Genette’s narrative theory, most of the narrators are autodiegetic, in other words, protagonists that tell their own stories. We conclude that the female characters’ survival is connected with their narrative voices and also with Margaret Atwood’s voice, that survives by her creations whose themes continue important through the time.
URI: http://hdl.handle.net/10923/15343
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000494676-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo806,75 kBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.