Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16775
Tipo: masterThesis
Título: A tese da insensibilidade a fatos de G.A. Cohen: uma interpretação e crítica
Autor(es): Costa, Claiton Silva da
Orientador: Oliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes de
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Data de Publicação: 2020
Palavras-chave: INTERPRETAÇÃO (FILOSOFIA)
FILOSOFIA
Resumo: G.A. Cohen defende a tese condicional de que, se fatos justificam princípios normativos, então princípios normativos adicionais explicam por que tal relação de apoio entre fatos e princípios normativos vigora. Essa é a Tese da Insensibilidade a Fatos (TIF). TIF é recebida na literatura de modo amplamente negativo, tanto em sentido exegético quanto em sentido crítico. Em sentido exegético, porque não há consenso acerca de qual é o objeto de que Cohen trata: concerne a relação de acarretamento entre proposições (interpretação dedutiva)? Explicação por cobertura de leis (interpretação dedutivo-nomológica)? Ou trata-se de um caso de grounding relation (interpretação metanormativa)? Em sentido crítico, porque boa parte dos que lhe discutem a avaliam negativamente: TIF seria trivial, incorreria em regresso, seria refutada por contraexemplos e assim por diante. Nesta dissertação, nosso objetivo é triplo: primeiro, pretendemos encerrar a disputa exegética. Segundo, pretendemos demonstrar que TIF, em uma de suas interpretações, resiste a todas as críticas e contraexemplos disponíveis na literatura. Terceiro, oferecer um contraexemplo que refuta a versão forte de TIF.
G.A. Cohen claims the conditional thesis that, if facts justify normative principles, then further normative principles explain why that justificatory relation between facts and normative principles holds. This is the Fact-Insensitivity Thesis (TFI). TFI was received in the literature in a largely negative way, both exegetically and critically. In an exegetical sense, because there is no consensus on what is the object that Cohen deals with: does it concern the entailing relationship between propositions (deductive interpretation)? Explanation by covering law (deductive-nomological interpretation)? Or is it a case of grounding relation (metanormative interpretation)? In a critical sense, because almost everyone of those who discuss it evaluates it negatively: TFI would be trivial, would incur into a infinite regress, it would be refuted by counterexamples and so on. In this dissertation, our objective is threefold: first, we intend to finish the exegetical dispute. Second, we intend to demonstrate that TFI, in one of its interpretations, resists all the criticisms and counterexamples available in the literature. Third, we offer a counterexample that refutes that strong version of TFI.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16775
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