Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/16980
Tipo: masterThesis
Título: A intersetorialidade da política pública de saúde: reflexões necessárias
Autor(es): Pozzer, Vanessa dos Santos
Orientador: Guimarães, Gleny Terezinha Duro
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Fecha de Publicación: 2017
Palabras clave: POLÍTICA DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS
SAÚDE PÚBLICA
Resumen: O sistema econômico capitalista, através da hegemonia neoliberal mundial, tem ampliado cotidianamente as desigualdades sociais no Brasil, provocando a precariedade nas relações de trabalho e nos direitos sociais. Atualmente estão vigentes propostas de redução ainda maiores de investimentos públicos, gerando prejuízos à maior parcela da população, ao diminuir recursos para a Política Pública de Saúde. Por sua vez, a intersetorialidade, tema desta pesquisa, coloca-se como uma proposta de interface do Sistema Único de Saúde (SUS) na ampliação de suas ações com as demais políticas sociais públicas. Contudo, apesar da intersetorialidade estar descrita nos documentos da Política Pública de Saúde, ainda permanecem desafios para a sua efetivação. Diante disso, o presente estudo demonstra que o contexto político, econômico e social não favorece o cumprimento preconizado da intersetorialidade da Política Pública de Saúde, a fim de refletir sobre a efetividade das ações intersetoriais.Também analisa historicamente os fatores políticos, econômicos e sociais que interferem na constituição da Política Pública de Saúde e identifica como a intersetorialidade está descrita nos documentos da Política Pública de Saúde. Compondo estas reflexões, entende-se o papel do intelectual orgânico como potencial mediador da intersetorialidade da Política Pública de Saúde, a partir de Gramsci. Como fundamentação teórica para esta pesquisa, a reflexão transitou através do método materialismo dialético, em Marx e Engels e demais autores marxistas, sendo possível compreender como se articulam os aspectos políticos, econômicos e sociais no Brasil, e seus impactos na Política Pública de Saúde.O percurso metodológico desenvolvido no decorrer da pesquisa foi de caráter exploratório com análise qualitativa dos dados, através de pesquisa documental e bibliográfica. Por meio desta análise, fica demonstrado que a evolução histórica da saúde está intrinsicamente vinculada à evolução política, social, econômica e cultural brasileira, sendo incoerente dissociar o avanço do capitalismo que contribui para a não efetivação da intersetorialidade da Política Pública de Saúde. Neste contexto, ousa-se repensar formas e estratégias de fortalecimento da Política Pública de Saúde e seu Sistema Único de Saúde, através da intelectualidade dos profissionais orgânicos, a partir de Gramsci (1982), na utilização da intersetorialidade como diretriz constituinte da própria política, como possibilidade de articulação dos demais setores e das Políticas Sociais Públicas.
The capitalist economic system, through its world neoliberal hegemony, has widened Brazilian social inequalities on a daily basis, inducing precariousness in labor relations and social rights. Nowadays, proposals for reducing even more public investments are taking place, producing losses to the greater part of our population, by diminishing resources on Public Health Policies. In turn, intersectoriality, which is the subject considered in the present research, is presented as an interface proposal of the Unified Health System (Sistema Unico de Saude – SUS) at the amplification of its actions with other public social policies. However, there remain challenges of its implementation, although intersectoriality is present in Public Health Policy documents.This study shows, therefore, that the political, economic and social context does not favor the recommended fulfillment of intersectoriality of Public Health Policies, in order to reflect upon intersectoral action effectiveness. We also examine, from a historical viewpoint, the political, economic and social factors interfering in the constitution of Public Health Policies, and identify how intersectoriality is described in Public Health Policy documents. Along with this considerations, we understand the organic intellectual’s role as a potential mediator of the intersectoriality of Public Health Policies based on Gramsci’s work. As a theoretical basis, our reflections are conducted with dialectical materialism method, Marx and Engels’ writings and other Marxist authors’, making possible to understand how political, economic and social aspects in Brazil are articulated, and their impact on Public Health Policies. The methodological course of the present study is exploratory with qualitative data analysis with document and bibliographic research.We demonstrate, through the analysis conducted, that the historical evolution of health is intrinsically linked to Brazilian political, social, economic and cultural evolution, and it is inconsistent to dissociate the advance of capitalism that contributes to the non-fulfillment of intersectoriality of Public Health Policies. In this context, we dare to rethink forms and strategies to strengthen Public Health Policies and its Unified Health System through the intelligentsia of organic intellectuals, based on Gramsci (1982), in the use of intersectoriality as a constituent guideline of policies, and as an articulation possibility of other sectors and Public Health Policies.
URI: https://hdl.handle.net/10923/16980
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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