Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16995
Tipo: doctoralThesis
Título: Integración en cadenas globales de valor: evidencia del caso latinoamericano y brasileiro
Autor(es): Sanguinet, Eduardo Rodrigues
Orientador: Atienza, Miguel
Alvim, Augusto Mussi
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Economnia do Desenvolvimento
Data de Publicação: 2021
Palavras-chave: ECONOMIA - AMÉRICA LATINA
GLOBALIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
CIÊNCIAS SOCIAIS
ECONOMIA
Resumo: Surgiu nas últimas décadas uma nova divisão na organização industrial mundial: as empresas se integram com parceiros comerciais estratégicos e geograficamente dispersos, em estruturas fragmentadas baseadas em cadeias globais de valor (CGV). A análise da CGV tem geralmente focado na organização dos fluxos de intermediários entre países, com pouca atenção aos níveis desiguais de integração entre e dentro dos países. Esta tese analisa a geografia da integração nas CGV e as oportunidades de desenvolvimento na América Latina em três artigos. O primeiro considera a geografia internacional, e avalia econometricamente o papel da política comercial na integração latino-americana nas CGV. Os resultados evidenciam que os acordos bilaterais de comércio incrementam a geografia desigual da integração e reforçam a posição exportadora líquida nas indústrias primárias latino-americanas. O segundo artigo inclui o componente espacial na contabilidade socioambiental e avalia os encadeamentos interregionais das emissões regionais e industriais de CO2 e as compensações da integração em cadeias de valor e do nível de intensidade poluidora das redes de produção desde uma perspectiva multiescalar. Avaliouse a interação entre as cadeias domésticas e as globais de valor no Brasil a partir da técnica de extração hipotética bilateral. Para cada fluxo de comércio origem-destino, os resultados destacam a concentração de redes poluentes impulsionadas por desigualdades espaciais.A relativa heterogeneidade mostra que os estados brasileiros periféricos são menos poluentes em termos absolutos, em resposta à especialização em atividades de baixo valor agregado. No entanto, as regiões centrais são relativamente menos poluentes em termos de integração nas cadeias de valor subnacionais e internacionais. O terceiro e último artigo discute a exposição regional às cadeias de valor como resultado de choques exógenos. Simularam-se restrições parciais no consumo intermediário e na demanda final inter-regional associadas às políticas de mitigação da disseminação da COVID-19 no Brasil. Os resultados indicam que as áreas periféricas são duplamente afetadas, pois dependem da demanda das áreas centrais da rede de produção doméstica, e da demanda externa de base exportadora. Por fim, torna-se relevante para a política regional considerar o papel das cadeias de valor a diferentes escalas espaciais para minimizar os efeitos negativos e promover a convergência. Conclui-se que as interdependências espaciais são relevantes para impulsionar estratégias focalizadas de desenvolvimento regional baseadas nas vocações territoriais.
In the last few decades, a new global division of industrial organization has emerged: companies are integrated with strategic and geographically dispersed business partners, based on fragmented structures in global value chains (GVC). GVC’s analysis has generally focused on intermediates flows between countries, with little attention to uneven levels of integration between and within countries. This thesis analyzes the geography of integration in GVC and the development opportunities in Latin America in three articles. The first considers the international geography, and econometrically assesses the role of trade policy in Latin American on the GVC participation. The results show that bilateral trade agreements increase the uneven geography of integration and reinforce the net export position of primary industries in Latin American countries. The second article includes the spatial component in socioenvironmental accounting and assesses the interregional chaining of CO2 emissions at regional and industrial level, as well as the trade-offs of integration in value chains and the intensity of pollution networks from a multiscalar perspective.The interaction between domestic (DVC) and global value chains (GVC) in Brazil was evaluated using the hypothetical extraction method at bilateral level. For each flow of origin-destination trade, the results highlight the concentration of polluting networks driven by spatial inequalities. The relative heterogeneity shows that the peripheral Brazilian states are less polluting in absolute terms, in response to specialization in activities with low added value. However, central regions are relatively less polluting in terms of integration into subnational and international value chains. The third and last article discusses regional exposure to value chains as a result of exogenous shocks. Partial restrictions on intermediate consumption and interregional final demand were simulated, associated with the mitigation policies for the spread of COVID-19 in Brazil. The results indicate that the peripheral areas are doubly affected, as they depend on the demand of the core areas of the domestic production network, and on the foreign demand of an export base. Finally, it is relevant for regional policy to consider the role of value chains at different spatial scales to minimize negative effects and promote convergence. We conclude that spatial interdependencies are relevant to promote focused regional development strategies based on territorial vocations.
URI: https://hdl.handle.net/10923/16995
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000499145-Texto+completo-0.pdfTexto completo1,66 MBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.