Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/2174
Tipo: doctoralThesis
Título: Ciberdemocracia e movimento dos trabalhadores rurais sem terra: práticas comunicacionais no terreno da esfera pública virtual
Autor(es): Tejera, Marta Helena Dornelles
Orientador: Haussen, Doris Fagundes
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Data de Publicação: 2012
Palavras-chave: COMUNICAÇÃO SOCIAL
CIBERESPAÇO
TRABALHADORES RURAIS
MOVIMENTO DOS SEM TERRA
MOVIMENTOS SOCIAIS
DEMOCRACIA
Resumo: O presente trabalho é dedicado à análise das estratégias de Comunicação organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em sua página oficial (www. mst. org. br). A partir desta análise observamos a inserção do movimento social no que entendemos por esfera pública virtual, além de examinar as ações desse coletivo no contexto da Ciberdemocracia. Nossa intenção foi a de compreender como a esfera pública de caráter virtual pode ser vislumbrada como um espaço interessante, capaz de dar vazão a uma multiplicidade de vozes que, habitualmente, não encontra condições de expressão na esfera pública off-line, mas que muitas vezes alcança, através da atuação no ciberespaço, o que chamamos de “transbordamento”: uma intersecção entre os dois espaços (on e off) que aponta resultados práticos para o agente em questão. Nesse sentido, conjugamos este trabalho a partir da observação de três elementos que o organizam: a constituição de uma esfera pública virtual, a Ciberdemocracia enquanto novo terreno propiciador da ação cidadã e as estratégias organizadas pelo MST para atuar nesse cenário. Os princípios da Sociologia Compreensiva foram as indicações que nortearam a construção desta pesquisa no campo teórico. No que tange à pesquisa empírica, nos valemos da etnografia e da netnografia. Através dessas opções metodológicas buscamos identificar os ganhos obtidos por este coletivo a partir de suas ações no meio virtual procurando responder a seguinte indagação: o que representa para o MST, a organização de um site em que pode dizer de si diretamente ao receptor, livre de intermediários?
This paper is dedicated to the analysis of the communication strategies organized by the Landless Rural Workers Movement (MST) in its official website (www. mst. org. br). The insertion of this social movement in what is known as the virtual public sphere and the actions of this collective in the context of Cyber Democracy were observed. The objective was to understand how the virtual public sphere can be seen as an interesting space, capable of venting a multiplicity of voices that, often, do not find suitable conditions to express themselves in the off-line public sphere, but that, many times, through acting in the cyberspace, reach what is called “overflowing”: an intersection between two spaces (on and off) that point to practical results for the agent. Thus this paper was conjugated from the observation of three elements that organize it: the constituting of a virtual public sphere, Cyber Democracy as the new terrain that enables citizenship actions and the strategies organized by MST in order to act in this scenario. The principles of the Comprehensive Sociology guided the theoretical construction of this research; and the principles of Ethnography and Netnography, the empirical construction. Through these methodological options we have tried to identify the gains obtained by this collective from its actions in the virtual sphere and answer the following question: what does it represents for MST the organization of a website in which it can say about itself, directly to the receptor, without any intermediates?
URI: http://hdl.handle.net/10923/2174
Aparece nas Coleções:Dissertação e Tese

Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000437825-Texto+Completo-0.pdfTexto Completo6,44 MBAdobe PDFAbrir
Exibir


Todos os itens no Repositório da PUCRS estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, e estão licenciados com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Saiba mais.