Resumen: | Será apresentado, neste trabalho, considerações sobre a Escola Nova e seu impacto nas legislações educacionais brasileiras, a fim de entender, como o referido movimento possa ter levado os governantes a deliberarem sobre os caminhos educacionais da época. Tendo como referência as leis de diretrizes e bases brasileiras, de 1946 a 1996, a pergunta norteadora que surge é: como as propostas pedagógicas do governo federal abordam a perspectiva de inclusão- que era um dos marcos dos escolanovistas-, abarcando os adultos analfabetos, as pessoas com deficiência, os identificados (por uma parte da sociedade) como marginalizados, caracterizando-se como uma educação para todos? Inevitável lançar atenção aos aspectos políticos das práticas pedagógicas, desenvolvidas pelos docentes e de como os estudantes se implicam em tais práticas. Assim, para poder desenvolver este estudo, a pesquisa qualitativa, foi a escolha metodológica deste trabalho; com destaque à análise documental, para acessar o passado histórico, no que se refere às legislações e de imediato estabelecer paralelo a respeito do alcance à população discente, compreendida no conceito de educação para todos. As conclusões apresentadas indicam que tem havido preocupação com eliminação de barreiras atitudinais para o desenvolvimento da cidadania, tendo a educação como uma ferramenta valiosa para acessar direitos, onde o mais importante é a pessoa, e não o que ela (pessoa) venha a produzir. Assim, percebe-se que há uma valoração do indivíduo, exatamente um dos principais objetivos da Escola Nova, que incide em estudantes com autonomia no seu próprio processo de aprender, onde sua formação não seja somente um repositório de informações, sendo relevante reconhecer cada estudante em sua fase de desenvolvimento e a real necessidade de significar o que está sendo apreendido.
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