| Resumen: | Esta monografia tem como tema discutir os padrões de beleza e a representação do corpo feminino em videoclipes musicais. Para esse estudo, foi escolhida a artista brasileira Luísa Sonza, uma figura proeminente na música contemporânea. O problema de pesquisa centra-se em analisar a forma como é representado o corpo feminino nos videoclipes e nas letras de Luísa Sonza, abrangendo diferente fases da sua carreira, desde 2019 até 2023. O objetivo principal é compreender a relação entre as representações culturais do corpo feminino e as dinâmicas de empoderamento na sociedade contemporânea. Os objetivos específicos deste trabalho incluem apresentar e refletir sobre o mito da beleza; o papel do corpo em relação ao empoderamento feminino; as representações do corpo em diferentes mídias (impressa, audiovisual, música); apresentar as discussões sobre o corpo feminino nas redes sociais e analisar as letras e videoclipes da cantora escolhida, identificando como o corpo feminino é retratado em suas produções. Para a realização deste trabalho, que é de natureza exploratória e qualitativa, foi feita uma pesquisa bibliográfica na parte teórica, baseado nos estudos de autores como Wolf (2020), Lipovetsky (2000), Castro (2007), Moreno (2013), Sant'Anna (2013), entre outros. E uma pesquisa documental para obter informações pessoais e da carreira da cantora Luísa Sonza. A partir da Análise de conteúdo (Fonseca Junior, 2011) foram analisados os videoclipes mais visualizados dos 3 álbuns da cantora a fim de trazer um recorte de diferentes momentos da carreira da artista, são eles: Pandora (2019), com o clipe Garupa (80.313.042 visualizações), Doce 22 (2022), com o clipe Modo Turbo (223.492.315 visualizações) e por último Escândalo Íntimo (2023), com o clipe Campo de Morango (17.113.013 visualizações), esses dados foram coletados até a data 10/10/2023. O resultado obtido foi a percepção de como a representação feminina nos videoclipes ainda é bastante sexualizada e objetificada, contando não só com a exposição do corpo como também um comportamento mais erotizado e como apesar de bastante criticada, essa exposição e erotização do corpo feminino é mais normalizada quando é comercializada para benefício masculino, da indústria fonográfica e da mídia.
This monograph focuses on the discussion of beauty standards and the representation of the female body in music videos. For this study, Brazilian artist Luísa Sonza, a prominent figure in contemporary music, was chosen. The research problem centers on analyzing how the female body is represented in Luísa Sonza's music videos and lyrics, covering different phases of her career from 2019 to 2023. The main objective is to understand the relationship between cultural representations of the female body and empowerment dynamics in contemporary society. Specific objectives include presenting and reflecting on the beauty myth; the role of the body in relation to female empowerment; representations of the body in different media (print, audiovisual, music); discussing female body topics on social media; and analyzing the lyrics and music videos of the chosen singer, identifying how the female body is portrayed in her productions. To conduct this exploratory and qualitative research, a bibliographic review was carried out, drawing on the studies of authors such as Wolf (2020), Lipovetsky (2000), Castro (2007), Moreno (2013), Sant'Anna (2013), among others. Documentary research was also conducted to gather personal information and details about Luísa Sonza's career. Content analysis (Fonseca Junior, 2011) was employed to analyze the most viewed music videos from the singer's three albums, providing insights into different moments of her career: Pandora (2019) with the video "Garupa" (80,313,042 views), Doce 22 (2022) with the video "Modo Turbo" (223,492,315 views), and Escândalo Íntimo (2023) with the video "Campo de Morango" (17,113,013 views) – data collected up to October 10, 2023. The results revealed a perception of how the representation of women in music videos remains highly sexualized and objectified. This includes not only the exposure of the body but also more erotized behavior. Despite facing criticism, the exposure and eroticization of the female body are normalized, particularly when commercially benefiting men, the music industry, and the media. |
