Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/27132
Registro completo de metadatos
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTabarelli, Liane-
dc.contributor.authorNoronha, Rafaela Tavares-
dc.date.accessioned2025-05-12T19:19:18Z-
dc.date.available2025-05-12T19:19:18Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10923/27132-
dc.description.abstractA presente pesquisa consiste na análise das principais questões jurídicas envolvidas na responsabilidade civil dos adotantes frente à devolução de crianças ou adolescentes em processo de adoção, discutindo os aspectos relacionados às regras que incidem sobre o tema. Utiliza-se o método hipotético-dedutivo por meio do exame aprofundado do Recurso Especial nº 1981131/MS, decisão que acolheu a tese do abandono afetivo, uma vez que os adotantes assumiram voluntariamente os riscos e as dificuldades inerentes à adoção, caracterizando abuso de Direito, com consequente aplicação do instituto da reparação civil. No caso, a desistência tardia causou danos psicológicos ao infante, bem como um sentimento de abandono, pois havia a legítima expectativa de continuidade do seio familiar. Além de examinar o julgado e seus fundamentos, o trabalho discorre sobre o instituto da responsabilidade civil e os requisitos que configuram o dever de indenizar o dano moral sofrido pelas crianças e adolescentes devolvidas durante ou após o processo de adoção, apresentando os posicionamentos de diversos doutrinadores renomados na área. Ademais, a análise recorre à investigação do papel da adoção na sociedade e no direito contemporâneo, bem como à compreensão dos princípios constitucionais aplicáveis ao Direito das Famílias e às garantias que protegem as crianças e os adolescentes. Para verificar as hipóteses do estudo, emprega-se o método hipotético-dedutivo, que se baseia na formulação de hipóteses e na dedução de consequências testáveis a partir dessas hipóteses. O estudo fundamentou-se em entendimentos doutrinários acerca do tema, bem como na jurisprudência aplicável à espécie. Como resultado, concluiu-se que é possível responsabilizar os adotantes pela desistência tardia e devolução das crianças e adolescentes à instituição de acolhimento, através da aplicação dos danos extrapatrimoniais – existenciais, por omissão de cuidado ou abandono afetivo, e perda de uma chance – devido aos danos gerados. No entanto, tal entendimento não esgota o tema, visto que ainda não há unanimidade na jurisprudência brasileira e cada caso deve ser analisado de acordo com suas particularidades.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectADOÇÃOpt_BR
dc.subjectDEVOLUÇÃO ADOTIVApt_BR
dc.subjectDANOSpt_BR
dc.subjectABANDONO AFETIVOpt_BR
dc.subjectRESPONSABILIDADE CIVILpt_BR
dc.subjectMÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVOpt_BR
dc.titleResponsabilidade civil dos adotantes frente à devolução de crianças ou adolescentes em processo de adoção: algumas reflexões à luz do Recurso Especial nº 1981131 – MSpt_BR
dc.typeArtigo-
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-
dc.degree.departmentEscola de Direito-
dc.degree.localPorto Alegre-
dc.degree.levelGraduação-
dc.degree.date2024/2-
dc.degree.graduationDireito-
Aparece en las colecciones:TCC Direito

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
2024_2_RAFAELA_TAVARES_NORONHA_TCC.pdfTexto completo616,64 kBAdobe PDFAbrir
Ver


Todos los ítems en el Repositorio de la PUCRS están protegidos por derechos de autor, con todos los derechos reservados, y están bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Sepa más.