Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/3512
Type: doctoralThesis
Title: Os futuros do passado: o resgate da interpretação como possibilidade de crítica da contemporaneidade em Freud, Levinas, Bloch e Benjamin
Author(s): Mattuella, Luciano Assis
Advisor: Souza, Ricardo Timm de
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Issue Date: 2012
Keywords: FILOSOFIA
ESTÉTICA (FILOSOFIA)
ÉTICA
PSICANÁLISE
Abstract: Neste trabalho procuramos apresentar a tese de que devido à ruptura que fizemos com relação ao nosso passado somos incapazes, hoje em dia, de interpretarmos a nossa história a fim de sustentar uma narrativa de futuro aberta à alteridade, ou seja, à própria subjetividade. Tomamos como ponto de partida a preocupação com a capacidade que ainda temos de interpretar a nossa história, de traduzi-la em uma narrativa que nos autorize a ocupar o lugar de críticos de nossos tempos. Para tanto, nos valemos de quatro autores cujas raízes estão fortemente escavadas em uma espécie de inquietação com o já dado, com o já estabelecido: Sigmund Freud, Ernst Bloch, Emmanuel Levinas e Walter Benjamin. A seu modo, cada um destes pensadores acusou a insuficiência dos conceitos para dar conta da própria vida, ou seja, propôs que o próprio do mundo é justamente ser atravessado por uma temporalidade que arranca à realidade a certeza parda de uma história já contada, restituindo-lhe, assim, a sua originalidade, a sua capacidade de sempre dizer algo diferente.
Dans ce travail nous présentons la thèse selon laquelle, en raison des ruptures que nous avons fait à l'égard de notre passé, nous ne pouvons pas, aujourd'hui, interpréter notre histoire afin de maintenir un récit de l'avenir ouvert à l'altérité, à la subjectivité même. Nous prenons comme point de départ la préoccupation sur la capacité d'interpréter notre histoire, de la traduire dans un récit qui nous permet de prendre le rôle de critiques de notre temps. À cette fin, nous faisons usage de quatre auteurs dont les racines sont fortement creusés dans une sorte de malaise avec le déjà donné : Sigmund Freud, Ernst Bloch, Emmanuel Levinas et Walter Benjamin. À sa propre façon, chacun de ces penseurs a reconnu l'insuffisance des concepts pour rendre compte de la vie, chacun a proposé que le propre du monde est justement être traversé par une temporalité qui arrache à la réalité la sûreté d'une histoire déjà racontée, en la restituant, donc, son originalité, sa capacité à toujours dire quelque chose de différent. fre
URI: http://hdl.handle.net/10923/3512
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