Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/3639
Tipo: masterThesis
Título: Doenças osteomusculares e articulares em idosos atendidos em um centro de reabilitação de um hospital universitário: descrição da prevalência e do perfil demográfico e de saúde
Autor(es): Rosito, Miriam Pilla
Orientador: Schwanke, Carla Helena Augustin
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Fecha de Publicación: 2012
Palabras clave: MEDICINA
GERIATRIA
GERONTOLOGIA
ENVELHECIMENTO
IDOSOS
FISIOTERAPIA
SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO
ARTICULAÇÕES - DOENÇAS
Resumen: Population aging has been leading to the increase in chronic degenerative disorders, among them musculoskeletal and joint diseases (MJD), of which low back pain is among the most prevalent and symptomatic in the elderly. The MJDs result in functional disabilities that negatively impact on the independence and quality of life of the elderly. Hence, profile determination of MJD is important for the management and planning of health actions. Thus, this dissertation presents two studies: one aims on (1) characterizing the elderly with MJD of the rehabilitation center (RC) at Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), in refference to demographic and health profile, type of physical therapy treatment, service funding, and outcome, and also among these, the aim to (2) characterize those with low back pain. This cross-sectional study used retrospective data from medical records of 1203 elderly (age, sex, residence, type of treatment funding, clinical diagnosis), all treated from July 2004 to March 2010. Of the 890 medical records of elderly patients with MJD, data concerning medication, comorbidities, signs and symptons, physical therapy treatment, number of sessions and outcome were collected. These data were analyzed using the SPSS software where a level (α) of 5% was adopted as a decision criteria. For the total of elderly subjects the average age was 70,1 (+- 7,9) years and among them predominated women (66. 7%) who resided near the RC (45%), and distant (55%), including surrounding towns, whose treatment was funded by health care plans (54,4%). There was significant prevalence of MJD (74%, p <0. 0001) compared to other groups of diseases (respiratory, genitourinary, nervous, amputations and others), which showed significant association with the female sex, while the male sex was associated with diseases of the respiratory and circulatory systems. The most frequent MJDs were arthropathies (25. 6%) and back problems (34. 6%) and, among the latter, the most common were low back pain (14. 4%). Hypertension was the most frequently reported comorbidity (50. 3%) and antihypertensive drugs the most frequently used (34. 7%). Pain was the most frequent symptom (97. 7%), followed by limitation of range of motion (48. 2%). The most widely used physical therapy treatments were kinesiotherapy (72. 9%) associated with electrotherapy (60,2%).The most frequent treatment response was relief of pain (98,2% of valid cases n=227). As for outcome, 106 patients (45,9% of valid cases n = 231) had release from treatment. Regarding the elderly referred for low back pain (69. 98 ± 8. 4 years), 53% had only low back pain, 21% lumbar sciatic pain and 26% low back pain associated with other diseases. Also among them the majority were women (69. 8%), complaining of pain (99. 2%), whose physical therapy treatment consisted of kinesiotherapy and electrotherapy (87%). The results of this dissertation indicated that the MJDs and nonspecific low back pain were quite prevalent, specially in women with hypertension, making use of antihypertensive drugs, treated with kinesiotherapy and electrotherapy for pain and motion range limitation. Considering Physical Therapy as being of fundamental importance to the functional recovery of the elderly, and, therefore, their independence, rethinking the current care model emerges are imperative in the face of pressing demographic changes.
O envelhecimento da população leva ao incremento dos distúrbios crônico-degenerativos, entre eles as doenças osteomusculares e articulares (DOMA), das quais as lombalgias estão entre as mais prevalentes e sintomáticas em idosos. As DOMA resultam em deficiências funcionais que impactam negativamente na independência e na qualidade de vida de idosos. Deste modo, determinar o perfil daqueles acometidos por DOMA é importante para a gestão e o planejamento de ações em saúde. Assim, a presente dissertação é composta por dois estudos que tiveram como objetivo (1) caracterizar os idosos com DOMA, atendidos no Centro de Reabilitação (CR) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SUL (PUCRS), quanto ao perfil demográfico e de saúde, tipo de tratamento fisioterapêutico, financiamento do serviço e desfecho e, dentre esses, (2) realizar a mesma caracterização daqueles com lombalgia. Para a realização deste estudo transversal e retrospectivo, foram revisados 1203 prontuários de idosos (idade, sexo, bairro de residência, financiamento do serviço, diagnóstico clínico), todos atendidos de julho de 2004 a março de 2010. Dos 890 prontuários de idosos com DOMA, foram coletadas informações sobre medicamentos, comorbidades, sinais e sintomas, tratamentos fisioterapêuticos realizados, número de sessões e desfecho. Os dados foram analisados através do software SPSS e o nível de significância adotado () foi de 5%.Para o total de idosos a média de idade foi 70,1±7,9 anos, predominaram mulheres (66,7%), com residência próxima (45%) e bairros distantes (55%) incluindo residentes da região metropolitana e tratamento financiado pelo sistema de saúde suplementar através de cooperativa médica (54,4%). Houve prevalência significativa das DOMA (74%; p<0,0001) em comparação aos outros grupos de doenças (aparelho respiratório, geniturinário, nervoso, amputações e outras), as quais apresentaram associação significativa com o sexo feminino, enquanto o sexo masculino ficou associado a doenças dos aparelhos respiratório e circulatório. As DOMA mais prevalentes foram as artropatias (25,6%) e as dorsopatias (34,6%) e, dentre as últimas, as mais frequentes foram às lombalgias (14,4%). A hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade mais relatada (50,3%) e os anti-hipertensivos os medicamentos mais frequentemente utilizados (34,7%). A dor foi o sintoma mais encontrado (97,7%), seguido de limitação da amplitude de movimento (ADM; 48,2%). Os tratamentos fisioterapêuticos mais utilizados foram a cinesioterapia (72,9%) e a eletroterapia (60,2%). O número médio de sessões realizadas foi 20,8±26,7 sessões. Na resposta ao tratamento (resolutividade), a melhora da dor foi a mais frequente (98,2% dos casos válidos - n=227). Quanto ao desfecho, 106 pacientes (45,9% dos casos válidos – n=231) tiveram alta. Em relação aos idosos encaminhados por lombalgia, 53% tinham lombalgia isolada, 21% lombociatalgia e 26% lombalgia associada a outras doenças. Com média de idade de 69,98±8,4 anos, também entre eles a maioria era mulher (69,8%), com queixa de dor (98,4), cujo tratamento fisioterapêutico (87%) consistiu de cinesioterapia e eletroterapia. Assim conclui-se que as DOMA e a lombalgia foram muito prevalentes nessa amostra, predominantemente de mulheres, com hipertensão, em uso de anti-hipertensivos, onde foram tratadas com cinesioterapia e eletroterapia para dor e limitação da ADM. Considerando que a Fisioterapia é fundamental para a recuperação da funcionalidade do idoso e, portanto, da sua independência, repensar o acesso universal e reforçar a necessidade de CRs com uma proposta integrada de assistência, surge como uma necessidade imperativa diante das prementes mudanças demográficas.
URI: http://hdl.handle.net/10923/3639
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