Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/5563
Type: masterThesis
Title: Fragilidade no idoso internado e o significado de fragilidade para a equipe de enfermagem
Author(s): Lana, Letice Dalla
Advisor: Schneider, Rodolfo Herberto
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Issue Date: 2013
Keywords: MEDICINA
GERONTOLOGIA
GERIATRIA
IDOSOS
ASSISTÊNCIA A IDOSOS
Abstract: Fragility Syndrome Aging is a clinical syndrome that causes damage in the physical, psychological and social, leading to functional decline being determined by social risk factors, biological, environmental and psychological. Objective: To detect the presence of the syndrome of frailty in elderly in patients and the definition of fragility in the perception of professional nursing in the emergency department. Methodology: A quantitative cross-sectional and elderly aged over 60 years and nurses of the Emergency Department of the São Lucas Hospital. Scale was applied to Edmonton to fragility and specific questionnaire for the elderly and Teixeira Scale for nurses. The data were analyzed using the Student t test, chi-square test or the Fisher exact Poisson regression model. The significance level was 5%. The study was approved by the Research Ethics Comeettee of PUCRS under number 139242.Results: Both groups showed a mean age of 72. 81±8. 29 years, ranging from 60 to 92 years, 55. 2% male, 41. 1% were married, 81% live with family, 72. 4 % retirees or pensioners, 87. 7% of patients with previous disease and with an average of 3. 81 medications per day. The majority of elderly patients (66. 26%) is situated in the range classed as moderate and severe weakness, 25 (15. 34%) with mild weakness, 29 (17. 79%) with moderate brittleness and 79 (48,47% ) with severe weakness. The factors associated with frailty were age (PR = 1. 21, 95% CI: 1. 03 to 1. 42), marital status (PR = 1. 19, 95% CI :1,02-1, 37), use of medications (PR = 1. 16, 95% CI 1. 02 to 1. 31), infectious diseases (PR = 1. 17, 95% CI 1. 03 to 1. 32), neoplasms (PR = 1. 22, 95 %: 1. 06 to 1. 42) and hospital stay of one or two times in the last year (PR = 1. 35, 95% CI 1. 15 to 1. 58) (PR = 1. 30, 95% CI: 1, 10 to 1. 53). Regarding the sample of 12 nurses, there was a group of average age 29±3. 3 years, ranging between 23 and 34 years, with 83. 3% female, 58. 3% single, 66. 7% natural from Porto Alegre city and 58. 3% without post graduation completed. Nurses to be fragile, should be the criterion vulnerability to environmental stress, disease and falls (100%), have comorbidities (91. 7%), at an advanced age (83. 4%) and perform fewer social activities (75%). Regarding the characteristics of fragility must be unintentional weight loss (100%), self-reported fatigue (75%), decreased grip strength (66. 7%), reduction of physical activity (91. 7%), cognitive impairment (83. 3%), depression (100%) and reduction of social relations (100%). Consequences of weakness involving the decline of functional capacity (100%), hospitalization (58. 3%), disability (58. 3%) and death (58. 3%). Conclusion: The fragility is important public health problem and demand more studies focusing on its definition targeting assistance on the part of health professionals with quality and effectiveness.
A Síndrome da Fragilidade do Idoso é uma síndrome clínica que gera prejuízos nos domínios físico, psicológico e social, levando ao declínio funcional sendo determinada por fatores de risco sociais, biológicos, ambientais e psicológicos. Objetivo: Detectar a presença da síndrome de fragilidade nos idosos internados e a definição de fragilidade na percepção do profissional de enfermagem no Pronto Atendimento. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal com idosos com idade igual ou superior a 60 anos e profissionais enfermeiros do Pronto Atendimento do Hospital São Lucas da PUCRS. Foi aplicada a Escala de Edmonton para fragilidade e questionário específico para os idosos e a Escala de Teixeira para os enfermeiros. Os dados foram analisados através do teste t de Student, teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher pelo modelo de Regressão de Poisson. O nível de significância adotado foi de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da PUCRS sob o número 139242.Resultados: Os idosos mostraram uma média de idade de 72,81±8,29 anos, variando de 60 a 92 anos, 55,2% do sexo masculino, 41,1% casados, 81% residem com a família, 72,4% aposentados ou pensionistas, 87,7% portadores de doença prévia e com uma média de 3,81 medicamentos por dia. A maior parte dos idosos (66,26%) está situada na faixa classificada como fragilidade moderada e severa, 25 (15,34%) com fragilidade leve, 29 (17,79%) com fragilidade moderada e 79 (48,47%) com fragilidade severa. Os fatores associados à fragilidade foram idade (RP=1,21; IC 95%:1,03 – 1,42), estado civil (RP= 1,19; IC95%:1,02-1,37), uso de medicações (RP=1,16; IC95%:1,02 – 1,31), doenças infecciosas (RP= 1,17; IC95%:1,03 – 1,32), neoplasias (RP= 1,22; IC95%: 1,06 – 1,42) e internação de uma ou duas vezes no último ano (RP=1,35; IC95%: 1,15 – 1,58) (RP= 1,30; IC95%: 1,10 – 1,53). Em relação à amostra dos 12 enfermeiros, verificou-se uma idade média etária de 29±3,3 anos, variando entre 23 e 34 anos, com 83,3% do sexo feminino, 58,3% solteiros, 66,7% naturais da cidade de Porto Alegre e 58,3% sem pós graduação concluída. Para os enfermeiros para ser frágil, deve haver o critério vulnerabilidade aos estresses ambientais, patologias e quedas (100%), apresentar comorbidades (91,7%), ter idade avançada (83,4%) e realizar poucas atividades sociais (75%). Quanto às características de fragilidade deve haver perda de peso não intencional (100%), auto-relato de fadiga (75%), diminuição da força de preensão palmar (66,7%), redução das atividades físicas (91,7%), déficit cognitivo (83,3%), depressão (100%) e diminuição das relações sociais (100%). As consequências da fragilidade envolvem o declínio da capacidade funcional (100%), hospitalização (58,3%), incapacidade (58,3%) e o óbito (58,3%). Conclusão: A fragilidade é importante problema de saúde pública e demanda maiores estudos com foco na sua definição visando uma assistência por parte dos profissionais de saúde com qualidade e efetividade.
URI: http://hdl.handle.net/10923/5563
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