DC Field | Value | Language |
dc.contributor.advisor | Souza, Ricardo Timm de | - |
dc.contributor.author | Scapini, Marco Antonio de Abreu | - |
dc.date.accessioned | 2018-12-27T11:03:16Z | - |
dc.date.available | 2018-12-27T11:03:16Z | - |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10923/13582 | - |
dc.description.abstract | O presente trabalho pretende apresentar uma análise crítica daquilo que se concebe
como democracia na atualidade. Em verdade, seguindo os rastros do pensamento e da obra
filósofo franco-argelino Jacques Derrida, buscamos ferramentas teóricas e críticas para aquilo
que se encontra aí presente como conceito político, sobretudo naquilo que se identifica como
democracia. Assim, desde o legado filosófico de Derrida, pretende-se oferecer uma
desconstrução do político para aquilo que o filósofo chama de democracia por vir. Trata-se,
portanto, menos de uma conceitualização ou definição daquilo que democracia pode querer
dizer, e mais daquilo que podemos entender em Derrida como um imperativo categórico, ou
seja, fazer todo o possível para que o por vir continue aberto. É esse, então, o sentido do
presente texto e para o qual todas as análises se dirigem, ou seja, fazer todo o possível para
que, através daquilo que chamamos de desconstrução, o por vir esteja ainda no alcance de um
desejo, mesmo que impossível, assim como a loucura por justiça que move de ponta a ponta a
desconstrução. Deste modo, construímos um percurso que pretende apresentar a
desconstrução como uma filosofia da margem, ou ainda, à margem da filosofia, para então,
enfrentar as questões referentes à justiça como núcleo indesconstruível da desconstrução, bem
como da violência que se expressa de múltiplas formas no dia a dia, sobretudo a violência que
pretende eliminar o outro. Por fim, na etapa final do trabalho, apresentar aquilo que nomeia a
presente tese, ou seja, a desconstrução do medo como a possibilidade de uma democracia por
vir, buscando na própria palavra democracia a força de uma promessa que pode nos fornecer a
esperança de que ela ainda não se realizou. Enfim, nosso percurso é conduzido por aquilo que
está em falta à democracia, e por uma incessante responsabilidade hiperbólica que
fundamenta todo o trabalho, o que nos direciona para o fato de que devemos ainda aprender a
viver sem medo. | pt_BR |
dc.description.abstract | Ce travail vise à présenter une analyse critique de ce qui est conçu comme une démocratie dans le temps
présent. En fait, en suivant les traces de la pensée et de l’œuvre du philosophe français-algérien Jacques Derrida,
nous cherchons des outils théoriques et critiques pour ce qui est présenté là comme un concept politique, en
particulier dans ce qui est identifié comme une démocratie. Ainsi, dès l'héritage philosophique de Derrida, nous
voulons offrir une déconstruction du politicien à ce que le philosophe appelle la démocratie à venir. Il
s’agit,donc, moins d'une conceptualisation ou une définition de ce que la démocratie peut vouloir dire et plus de
ce que nous pouvons comprendre chez Derrida comme un impératif catégorique, c’est-à-dire à savoir tout faire
pour que l’avenir reste ouvert. Il est celui-ci, alors, le sens de ce texte et pour lequel toutes les analyses sont
dirigées, autrement dit, tout faire pour que, grâce à ce que nous appelons la déconstruction, l’avenir soit encore à
la portée d'un désir, même si impossible, ainsi que la folie par la justice qui va de bout en bout à la
déconstruction. Ainsi, nous avons construit un parcours qui compte présenter la déconstruction comme une
philosophie de la marge ou à la marge de la philosophie, pour faire face, alors, aux questions concernant la
justice comme noyau de la déconstruction, ainsi que la violence exprimée dans les formes multiples au jour le
jour, en particulier la violence qui cherche à éliminer l'autre. Enfin, dans la phase finale du travau, proposer ce
qui désigne cette thèse, c’est-à-dire la déconstruction de la peur comme la possibilité d'une démocratie à venir, à
la recherche du mot démocratie même la force d'une promesse qui peut nous donner de l'espoir que cela n'a pas
encore été réalisé. Quoi qu'il en soit, notre itinéraire est entraîné par ce qui manque à la démocratie et par une
responsabilité hyperbolique implacable qui fonde tout le travail qui nous dirige vers le fait que nous avons
encore à apprendre à vivre sans peur. | fr_FR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.rights | openAccess | en_US |
dc.subject | FILOSOFIA POLÍTICA | pt_BR |
dc.subject | ÉTICA | pt_BR |
dc.subject | DEMOCRACIA | pt_BR |
dc.title | Desconstrução e democracia por vir: por uma crítica da violência para além do medo | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.degree.grantor | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Humanidades | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.degree.level | Doutorado | pt_BR |
dc.degree.date | 2018 | pt_BR |
dc.publisher.place | Porto Alegre | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertação e Tese
|