Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/27189
Tipo: masterThesis
Título: Violência no ensino básico: a “ideologia de gênero” como discurso de ódio e violência simbólica em projetos de lei tramitados na câmara dos deputados em 2024
Autor(es): Costa, Catarina Almeida Santos
Orientador: Söhngen, Clarice Beatriz da Costa
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais
Data de Publicação: 2025
Palavras-chave: PROJETOS DE LEI - BRASIL - AVALIAÇÃO
RELAÇÕES DE GÊNERO
DISCURSO DE ÓDIO
ANÁLISE DO DISCURSO
CIÊNCIAS SOCIAIS
Resumo: O presente estudo tem como objetivo principal investigar se a “ideologia de gênero” é utilizada como discurso de ódio e/ou violência simbólica em projetos de lei que restringiam a educação básica e tramitaram na Câmara dos Deputados em 2024. A metodologia utilizada é a Análise de Conteúdo, a fim de analisar não somente o que está explicitamente declarado nos projetos, mas também o que está latente. Parece ser inerente ao movimento contrário a uma suposta “ideologia de gênero” utilizar um teor moralista cristão para justificar suas ações. Se os projetos de lei reproduzem essa lógica, possivelmente conflitam com a laicidade, bem como podem ser expressões de violência simbólica e/ou discurso de ódio. Isso posto, no primeiro capítulo investigamos o que é a “ideologia de gênero”, desde o surgimento do sintagma até seus atuais pilares principais. No segundo capítulo aprofundamos o que é discurso de ódio e o que é violência simbólica. No terceiro capítulo aplicamos a metodologia escolhida nos projetos de lei coletados conforme o objetivo principal.
The main objective of this study is to investigate whether “gender ideology” is used as hate speech and/or symbolic violence in bills that restricted basic education and were processed in the Chamber of Deputies in 2024. The methodology used is Content Analysis, in order to analyze not only what is explicitly stated in the bills, but also what is latent. It seems to be inherent in the movement against a supposed “gender ideology” to use a Christian moralistic content to justify its actions. If the bills reproduce this logic, they possibly conflict with secularism, as well as being expressions of symbolic violence and/or hate speech. To this end, in the first chapter we investigate what “gender ideology” is, from the emergence of the term to its current main pillars. In the second chapter we delve deeper into what hate speech and symbolic violence are. In the third chapter we apply the chosen methodology to the bills collected according to the main objective.
URI: https://hdl.handle.net/10923/27189
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