Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16223
Tipo: doctoralThesis
Título: A subjetividade e a gênese do conceito na fenomenologia do espírito de G. W. F. Hegel
Autor(es): Cioquetta, Rafael Ramos
Orientador: Luft, Eduardo
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Data de Publicação: 2019
Palavras-chave: FENOMENOLOGIA
FILOSOFIA ALEMÃ
Resumo: Essa pesquisa buscou tratar a questão que envolve a importância e função da subjetividade finita na filosofia Hegeliana. Para isso, nos atemos à interpretação de partes da obra que expõe o desenvolvimento da subjetividade como seu tema central, a Fenomenologia do Espírito, de 1807. Em especial, discutimos os argumentos e soluções apontados por Hegel nos capítulos Razão e Espírito dessa obra. Nossa interpretação das últimas figuras da Razão nos levou à conclusão de que a subjetividade finita, enquanto individualidade singular, participa de maneira fundamental da produção e efetivação dos conceitos, pois verificamos que devido a sua natureza, determinada como o caráter negativo do espírito, ela nunca é totalmente superada e dissolvida na universalidade, como alguns autores buscam defender, pois o próprio Hegel assume sua dissolução e reposição como necessária à produção e efetividade próprias do conceito, tal qual é expresso na obra que busca expor a ciência especulativa, a Ciência da Lógica. Com essa compreensão, buscamos perceber que a identidade entre subjetividade e universalidade se dá de outra maneira, como uma identidade processual, e não fixa e encerrada em uma forma de universalidade indiferenciada, como sugere algumas interpretações dessa questão na obra de Hegel.
This research sought to address the issue that involves the importance and function of finite subjectivity in the Hegelian philosophy. In order to do so, let us focus on the interpretation of parts of the book Phenomenology of Spirit from 1807, that expose the development of subjectivity as its central theme. In particular, we discuss the arguments and solutions pointed out by Hegel in the chapters Reason and Spirit of that book. Our interpretation of the last figures of Reason led us to the conclusion that finite subjectivity as a single individual participates fundamentally in the production and effectiveness of the concepts, for we find that because of its nature, determined as the negative character of the spirit, it is never totally overcome and dissolved in universality, as some authors ought to defend. Hegel himself assumes his dissolution and replacement as necessary for the production and proper movement of the concepts, as expressed in the book the Science of Logic, which seeks to expose speculative science. With this comprehension, we aim to perceive that the identity between subjectivity and universality occurs in a different way, as a procedural identity and not fixed and enclosed in a form of undifferentiated universality, as suggested by some interpretations of this question in Hegel's work.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16223
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